“Não vou dormir com inimigo, o casamento político com o Petecão acabou”, diz Bocalom

Pela primeira vez, o prefeito Tião Bocalom falou de forma oficial sobre as notícias que davam como certo o seu rompimento político com o grupo do senador Sérgio Petecão (PSD). Segundo disse ontem ao BLOG, o casamento político com o Petecão acabou. “Não vou dormir com o inimigo. No momento em que ele se bandeou para a esquerda – aliás veio de lá e está voltando- e convidou o petista Marcus Alexandre para ser o candidato a prefeito do seu partido, acabou a aliança. Eu não vou me aliar com ninguém da esquerda. O Bolsonaro perdeu, mas continuo na trincheira da direita”, disparou Bocalom. Ressaltou ter muito carinho pela vice-prefeita Marfisa Galvão, mas não vai lhe manter à frente da Secretaria de Ação Social. Deverá lhe demitir, amanhã (22). “Ela é esposa do Petecão e é natural que seja leal a ele, então não posso lhe manter como secretária”, destacou ao BLOG. Bocalom vê como natural o rompimento e, ressaltou: “Se ele me apoiou para prefeito eu o apoiei para governador, estamos quites”. Sobre os que estão em cargos indicados pelo senador Sérgio Petecão, diz que vai deixar alguns que vieram render lealdade, mas a maioria será demitida, prometeu Bocalom. E ainda fez uma previsão: “Vou ser reeleito como mais votos ainda”.

O seu novo aliado político é o senador Márcio Bittar (UB), que fará várias indicações para cargos de confiança na prefeitura. Seu filho João Paulo Bittar, inclusive, será o secretário da Fundação Garibaldi Brasil. Embora não vá admitir, Bittar quer com a aliança tentar se fortalecer para 2026, quando sairia ao governo e Tião Bocalom ao Senado. Bittar nunca foi de meter prego sem estopa na política. O seu apoio ao senador Alan Rick (UB) ao governo é pontual e passageiro.

O senador Sérgio Petecão (PSD) tem debitado nas conversas culpa ao prefeito Tião Bocalom pelo rompimento de ambos. “Como vou ter um aliado que chegou para mim e disse que vai disputar o Senado em 2026, o mesmo cargo que disputarei?” Foi a indagação que fez. Com o seu desgaste na população, não perderei nada não lhe tendo ao meu lado, desabafou Petecão.

Ao defender a criação da CPMI, o deputado federal Coronel Ulysses (UB) argumentou que tem muita gente inocente (sic), no ato de 8 de janeiro. Inocente? Quem quebrou tudo nos três poderes foi criminoso. E, quem estava nos recintos, incentivou ou assistiu passivamente, foi conivente e como tal, cometeu crime, também.

Essa CPMI será uma grande balela. Fora os discursos histéricos dos mais radicais, não acontecerá nada que possa mexer no processo em andamento. O STF já até indiciou boa parte dos vândalos e os tornou réus, e vai indiciar o restante. Então, fora o barulho, será um carnaval de bumbo furado.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse no programa “Bar do Vaz”, que o Marcus Alexandre pode ser eleito prefeito de Rio Branco, também, pelo PT. A cor da chita é outra. Como desgaste que paira ainda sobre o PT, já começaria a campanha com alta rejeição. Já foi burro ao ser vice do Jorge Viana, e será burro de novo se disputar a PMRB pelo PT.

Importante figura do governo me falou ontem que o Gladson está muito contente com a atuação da vice-governadora Mailza Gomes. “Ela lhe deu tranquilidade, não avança o limite do cargo”, enfatizou.

Amigo jornalista de Senador de Guiomard, que não é seu aliado, considerou ontem numa conversa, que a prefeita Rosana Gomes, começa a apresentar sinais de recuperação em vários setores da gestão.

Caso o presidente do diretório municipal do PSD, Eduardo Ribeiro, não tire os suplentes que não entraram na campanha do partido para o governo, não terá como montar uma chapa depurada para a disputa de vagas na Câmara Municipal de Rio Branco.

A deputada federal Socorro Neri (PP) já disse que não apoiará a candidatura do prefeito Tião Bocalom à reeleição. Ela não descarta sua candidatura. Ninguém vá se admirar, que depois dessa aliança com o Márcio Bittar. Não aposte muito nessa sua aliança com o senador Márcio Bittar (UB), senador Alan Rick (UB). Gato escaldado é para ter medo de água fria.

SERIAM DESMORALIZADOS

Os vereadores de Rio Branco revogaram seus reajustes salariais, porque eram ilegais, e que se assim não fosse feito, seria derrubado na justiça e o desgaste seria maior ainda.

Quem saiu maior dessa episódio foi o presidente Raimundo Neném, que desde início disse ser ilegal e recusou-se a votar a favor e colocar em pauta.

Quem tem que ter detector de metais na porta é Presídio, e não escola, como esse projeto aprovado na ALEAC. A presença de policiais nas escolas seria o ideal, para evitar cenas de violência.

O deputado Nicolau Junior (PP)vai tentar se viabilizar para disputar o governo em 2026. Já teve essa conversa com o Gladson. O tempo dirá se vai conseguir chegar competitivo em 2026.

O ex-deputado Manoel Machado esteve presente na campanha do Gladson, nada mais justo  sua nomeação para uma CEC. Se governa com aliados.

“O poder não corrompe o homem, é o homem que corrompe o poder…” Ulysses Guimarães, exemplo de político.