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Enfim, alguém saiu da mesmice política

POLÍTICA se faz nos debates da tribuna, no contraditório, mas se faz, principalmente, com ações que possam ajudar de uma forma ou de outra a coletividade. Discursar, discursar por discursar, vira mesmice. Pode isso parecer simples, mas é relevante a iniciativa do deputado Afonso Fernandes (PL) -foto- de trazer ao estado dirigentes do Fluminense para a montagem de uma escolinha de futebol do clube carioca. O importante no fato não é nem a criação dessa escolinha – existem outras no estado – mas está na sua formatação: será destinada somente às crianças de baixa renda, que não terão que pagar mensalidades. Com tudo bancado pelo gabinete do parlamentar. Não é gasto, mas um investimento educacional. Investir nessa meninada dos bairros periféricos e projetar um bom futuro, é dar condições que esses meninos não venham ser atraídos pelo tráfico. E quem sabe, no futuro, não possa ser revelado um craque para jogar no Fluminense, é possível! Este tipo de ação, que não é politiqueira, empolga e deveria servir de exemplo. Enfim, alguém resolveu sair da mesmice da política acreana. Já era tempo.


APENAS O MILAGRE
No jornalismo, quando a fonte pede para ser preservada, isso é sagrado. Vou então, contar apenas o milagre, mas sem dar o nome do Santo informante. Aliados do prefeito Tião Bocalom, preocupados com a sua baixa aceitação nas pesquisas, começam a levantar a hipótese de um Plano B do grupo, que passaria pela candidatura da secretária municipal de Saúde, Sheila Andrade, a prefeita de Rio Branco, um dos destaques da gestão municipal. Por enquanto, está tudo no campo da hipótese. Se vai vingar, o tempo dirá.


CÁ COM MEUS BOTÕES
CONHECENDO como conheço o prefeito Tião Bocalom, cá com meus botões, sabem quantas vezes o velho Boca aceitará este jogo? Nunca!


DENÚNCIA GRAVE E ATAQUE DIRETO
NÃO só a denúncia é grave, mas foi um ataque direto à gestão do governador Gladson Cameli, quando o senador Márcio Bittar (União Brasil) diz no programa “Bar do Vaz”, do Roberto Vaz, que o governo é despreparado na gestão dos recursos federais que chegam ao Acre, ao ponto do desperdício e omissão. E teme que os R$ 700 milhões de emendas parlamentares da bancada federal acreana não consigam ser utilizados pela falta de uma equipe técnica competente. Ou seja, chamou o governo de incompetente. O comentário mostra que a reaproximação entre o senador Márcio Bittar (União Brasil) e o governador Gladson, não passou de um protocolo de boas intenções.


ADVERSÁRIO EM 2026
O SENADOR Márcio Bittar (União Brasil) sabe que uma aliança com o governador Gladson é inviável, porque ambos miram o mesmo espaço em 2026, uma vaga para o Senado. E que o Gladson está hoje muito mais próximo do senador Sérgio Petecão (PSD), para fazer uma dobradinha pelas duas vagas que estão em disputa.


ARAMAICO E INGLÊS
O senador Márcio Bittar (MDB) delirou na entrevista do ac24horas, quando disse que acha que poderia haver um meio termo no entendimento ambiental entre ele, a ministra Marina e o Jorge Viana. Não dará liga, nunca! O Bittar fala o aramaico da motosserra, língua não falada no ambientalismo; e a Marina e o Jorge falam o inglês da defesa das causas ambientais da Amazônia. São extremos que não se tocam. Esqueça seu projeto de transformar a Serra do Moa em imensas fazendas ao longo de uma estrada para Pucalpa. Já foi para o espaço.


TENDÊNCIA NATURAL
PELO que tenho acompanhado na chamada grande mídia, a tendência natural do ex-presidente Bolsonaro, é que; quando as ações eleitorais contra ele começarem a ser julgadas, ele venha a se tornar inelegível para a eleição de 2026.


TROPA DE CHOQUE
ALGUÉM precisa lembrar ao deputado federal Ulysses Araújo (União Brasil) que, agora é um parlamentar e foi eleito para defender os interesses do Acre, e não está mais no comando da tropa de choque da PM. Quando diz que não vai ao Lula nem para pedir benefícios ao Acre, se mostra arrogante e desconectado do que é ser um parlamentar. A arrogância precede a ruína, já diz o trecho bíblico. Acima da sua posição de extrema direita radical, deve estar os interesses do estado.


NÃO TEM MAIS VOLTA
O Bolsonaro perdeu a eleição. O esperado golpe militar virou um traque falho e não aconteceu. Não tem mais volta, o Lula ganhou e está governando.


AULA DE POLÍTICA
NÃO é segredo que o deputado federal Zezinho Barbary (PP) votou e pediu votos para o Bolsonaro. Mas deu uma aula de pragmatismo político, ao falar que pelo Acre, não tem problema em procurar o Lula. Na boa política, não há lugar para o rancor. O debate ideológico fica nos palanques.


OUTRO BELO EXEMPLO
OUTRO belo exemplo da boa política é o do governador Gladson, um dos primeiros a procurar o Lula após este eleito. E agora, voltou a conversar com o Lula no interesse do Acre. É assim que deve ser feito, governa um estado pobre, que depende do governo federal, e não dá para ter faniquitos ideológicos. A eleição acabou, e ponto final.


PORTEIRA ABERTA
A FONTE é altamente confiável, pela sua posição no colégio de cardeais do governo. Não é um simples frade. O sistema de comunicação foi aberto para o Jorge Viana dar entrevistas.


NEM SONHEM COM ISSO
O DNIT tem em caixa pouco mais de 200 milhões de reais, que é o mesmo que passar manteiga em focinho de gato, tantos são os problemas da BR-364, no trecho para Cruzeiro do Sul. E mesmo que venham os 600 milhões, o valor só dará para fazer trabalhos de recuperação dos pontos críticos. A possibilidade de asfaltamento de ponta a ponta, é zero. E o gelo voltará ser enxugado no próximo inverno.


FRASE MARCANTE
“Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse a você”. Barão de Itararé.


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