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Jarude lança Projeto Cuidar com consulta e castração a animais

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Durante a sessão desta quarta-feira (15), o deputado estadual Emerson Jarude (MDB), anunciou o lançamento oficial do Projeto Cuidar. Fruto da emenda parlamentar do deputado para a Clínica Veterinária de Ensino Dr. Mário Alves Ribeiro, na Universidade Federal do Acre (Ufac), enquanto ainda era vereador de Rio Branco, o Projeto Cuidar visa o atendimento veterinário gratuito de cães e gatos para a população em vulnerabilidade social, protetores independentes, e instituições de proteção animal na capital.


“Desde quando fui eleito vereador no primeiro mandato, assumi a responsabilidade de combater os maus tratos contra animais. Sempre levamos ao centro do debate algumas demandas e denúncias, mas sentimos falta ainda de o poder público fazer alguma coisa e é por conta disso que nós criamos o projeto Cuidar que se inicia hoje e sabemos que nesse começo, talvez nem tudo aconteça tão rápido como gostaríamos. Mas esse projeto é o primeiro passo para ajudar e muito a transformar a vida dos nossos amigões”, iniciou o deputado.
Ao apresentar o projeto aos outros deputados, Jarude pediu que mais parlamentares possam se engajar na luta. “Para que a gente consiga avançar cada vez mais em políticas públicas destinadas aos animais em situação de rua”, disse o parlamentar que agradeceu a parceira com a Universidade Federal do Acre.

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Luciana Souza, uma das coordenadoras do projeto, explica como acontecerão os atendimentos. “As formas de atendimentos serão consultas e castrações que serão realizadas dentro mesmo da clínica veterinária de ensino da Ufac pelo corpo de veterinários que eles já possuem e os seus alunos, porque também é um espaço de estudo, ensino e pesquisa extensão. Então os atendimentos eles vão acontecer diariamente e serão agendados”.


O público em geral, assim como os protetores independentes e as instituições, deve passar por um processo de triagem, respondendo a um questionário e preenchendo um formulário para saber a real condição, o público de baixa renda, por exemplo, deve estar cadastrado no CADÚnico, receber até dois salários mínimos, além de outras comprovações. As instituições de proteção animal devem possuir CNPJ e no caso dos protetores independentes será considerado o número de animais que eles possuem.


Luciana destaca que antes do lançamento, alguns atendimentos já ocorreram para que a dinâmica do projeto fosse estabelecida de forma mais sólida. “Alguns animais já foram, inclusive, cadastrados nessas últimas três semanas, que foram as semanas de início do projeto, então esses cadastros aconteceram para poder mapear quantos protetores nós temos aqui no município, pois as consultas e castrações vão acontecer de acordo com a capacidade da universidade. Claro que devido a demanda atual, sabemos que não vai contemplar 100%. mas é um rodízio e a intenção desse projetos é que seja contínuo, porque o deputado está engajado no projeto desde o início do seu mandato agora até o tempo que ele tiver na política, então ele vai estar engajado, destinando emenda para que haja o aumento de castrações e consultas ao longo do tempo”.


“Eu não tinha esperança”

Kelren resgatou Aurora em 16 de fevereiro desse ano. Ela encontrou-a na rua em uma situação completamente vulnerável e se tornou lar provisório. “Eu não tinha esperança de que ela escapasse. Assim que eu a resgatei, estava cheia de carrapato, sarnas e verme, então eu comprei um remédio que dividi para ela e para outra cachorrinha. Mas aos poucos eu vi que ela precisava de uma consulta médica mesmo”, relembrou.


Foi aí que Kelren recorreu à Luciana, que há anos atua na causa animal e hoje toca o Projeto Cuidar. Aurora foi o primeiro animal a ser beneficiado pelo projeto com uma consulta veterinária e sua tutora disse que foi uma “benção de Deus”, pois sem esse auxílio não teria como cuidar de Aurora.


“Tive contato com a Luciana através das ONGs que faço parte e foi uma benção de Deus ser beneficiada nesse projeto, porque atualmente eu não tenho condições financeiras de estar levando ela para se consultada no veterinário e quando eu a trouxe para minha casa, reparti um pouco do que eu tinha para poder auxiliar ela e hoje ela já levanta, abana o rabinho, já tem reações, pois ela não tinha por estar muito debilitada, hoje mesmo ouvi a voz dela latindo pela primeira vez. Então eu sou muito grata pelo auxílio, pelo benefício desse projeto que caiu como uma luva, não só em relação à consulta, mas também doações de ração até mesmo os medicamentos que foram doados também através da divulgação da história dela onde outras pessoas se sensibilizaram e hoje me ajudam”.


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