Desmatamento no Acre avança mais em áreas do governo federal

As áreas federais são as mais desmatadas no Acre desde 2018, segundo o mais recente estudo do Imazon. Em 2021, essas áreas perderam 563 quilômetros quadrados para o desmate e, em 2022, a devastação caiu levemente e essas terras perderam 531 km2.
No período, as áreas de responsabilidade do governo estadual e as sem jurisdição também apresentaram forte desmatamento mas em escala bem menor que nas federais.
Algo parecido se repetiu em toda Amazônia. Em relação à jurisdição das áreas desmatadas em 2022, 80% era de responsabilidade do governo federal, o que equivale a 8.443 km². Nesses territórios, a devastação teve alta de 2% em relação ao ano anterior, quando foram derrubados 8.291 km².
Embora sejam responsáveis por 11% do território destruído no ano passado, o que representa 1.130 km², os governos dos estados foram os que mais deixaram a devastação crescer. Nos territórios estaduais, houve um aumento de 11% no desmatamento em relação a 2021, quando foram perdidos 1.014 km². O restante do desmatamento ocorreu em áreas sem jurisdição (1.000 km²) e municipais (0,2 km²), que tiveram percentuais de 9% e 0,002% em relação ao total desmatado, respectivamente.

Na tarde deste sábado, 25, dezenas de moradores da Comunidade Nova Aldeia, zona rural do município de Senador Guiomard, aproveitaram a cheia do Igarapé Iquiri, para pescar na região – com intuito de ajudar no sustento das famílias.
Segundo relatos dos populares, desde a sexta-feira, 24, os moradores vêm utilizando tarrafas, malhadeiras e caniços de pesca para fazer a retirada de peixes das águas.
Um dos presentes no local, Antonio Rildo, contou que somente com a cheia, já pegou mais de 10 kg de pescado – entre curimatã e outras iguarias. “Já pegamos bastante peixe para alimentar nossa família”, declarou.
Destaque 7
Após ter central alagada, Sem Fronteiras consegue restabelecer conexão de 12 mil clientes

A Sem Fronteiras anunciou que trabalha incessantemente para reestabelecer a internet dos clientes que tiveram o fornecimento interrompido, após ter uma das centrais de distribuição atingida pela alagação.
Pelo menos 12 mil consumidores já tiveram o retorno do serviço. Em nota a empresa pede a compreensão de todos que ainda estão sem conexão.
“Estamos trabalhando há quase 24 horas para reestabelecer uma de nossas centrais, com toda nossa equipe técnica atuando incansavelmente para que a situação seja resolvida o mais rápido possível”, declarou.
A Sem Fronteiras também se se solidarizou com as famílias afetadas pela inundação do Rio Acre, córregos e igarapés por toda a capital acreana.

Uma das centrais de distribuição da empresa de internet acreana Sem Fronteiras foi atingida pela alagação que afeta mais de 30 bairros da capital acreana nesta sexta-feira (24). Em razão disso, centenas de clientes tiveram o fornecimento de internet interrompido.
A empresa emitiu uma nota informando o caso e pediu compreensão pelos transtornos. “Já estamos trabalhando com força total para restabelecer nossa conexão”.
Por fim, a empresa se solidarizou com as famílias afetadas pela inundação do Rio Acre, córregos e igarapés por toda a cidade. Na capital acreana, diversos pontos foram bloqueados por conta da invasão da água.
As fortes chuvas ocasionaram ainda interrupção do tráfego em rodovias do interior do Acre e voos tiveram de ser remarcados devido ao bloqueio na estrada que dá acesso ao aeroporto internacional Plácido de Castro.

A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) e a Associação dos Distribuidores Atacadistas do Acre (Adacre), divulgaram nota, agradecendo ao governo do Estado por atender solicitação da classe empresarial e dispensar a cobrança da diferença do ICMS, das mercadorias que em estoque.
De acordo com a nota, “nesse momento de desaquecimento do comércio, com a alta da inflação e perda do poder de compra, a sensibilidade do governo se faz muito necessária, a fim de diminuir prejuízos e consequente desemprego”.
Marcello Moura, presidente da Acisa, destaca ainda que “essa conquista se dá pelo bom censo dos agentes públicos, em ouvir os anseios do setor privado”.
As alterações tributárias previstas na Lei Complementar nº 422/2022, referentes às alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), passando de 17% para 19%, valem a partir do dia 1⁰ de abril.
Com isso, seria exigido dos empresários complementação do imposto sobre os estoques das mercadorias que circulam com o valor retido até 31 de março.
“A classe empresarial estará sempre disponível para unir forças e construir um ambiente econômico cada vez melhor, visando o fortalecimento da economia acreana”, afirma Marcello Moura.
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