Defesa rebate MP e afirma que não existem provas contra Policia Federal

Após o discurso da promotoria do Ministério Público, o advogado de defesa de Victor Campelo, Wellington Silva, rebateu na manhã desta quinta-feira, 26, a acusação durante o julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, na Cidade da Justiça, em Rio Branco e garantiu que no processo não há provas que comprove que o acusado teve a intenção de matar Rafael Chaves – em uma boate na capital, em 2016.
O defensor disse que o PF vem sofrendo as consequências da repercussão do caso e com a culpa pela morte do estudante. O advogado pediu ainda que o júri não acate os argumentos da acusação. “Peço que o júri não entre no ‘encantamento’ das falas proferidas pela acusação. Foram 10 testemunhas de defesa para falar em favor do réu. Devemos prestigiar isso. Dizem que se tem que valer das provas”, comentou.
Silva alegou ainda que as provas contra o policial são infundadas e culpou a imprensa pela exposição do caso. “Não existem provas que comprovem a culpa do Victor na morte do Rafael. Ele agiu em legítima defesa em uma briga em que se envolveu na boate. Infelizmente, o estudante foi baleado acidentalmente vindo a óbito.
Dando sustentabilidade ao seu discurso, o advogado voltou a defender o policial federal das acusações. “Meu cliente não entrou na boate atirando em ninguém e nem foi ao local com a intenção de assassinar ninguém”, garantiu.

A notícia do fechamento da BR-364 no km 32 pegou muita gente de surpresa. O Departamento Nacional de Trânsito chegou a comunicar o fechamento da estrada, sendo os caminhoneiros, obrigado a passar por um trajeto não muito comum, pelo município de Acrelândia.
Um dia depois, as imagens mostram o recuo das águas. Por volta das 14h, o videomaker do ac24horas foi ao local e constatou que a BR está liberada com meia pista livre.
A Vila próxima ao Igarapé que transbordou hoje também teve um dia de boas notícias. Os moradores perceberam que a baixa das águas facilitava a pesca, e eles a aproveitaram a tarde para jogar tarrafas e malhadeiras.
ASSISTA O VÍDEO:


Dos 31 abrigos montados em escolas municipais e estaduais de Rio Branco, 17 já estão com sua capacidade de acolhimento lotadas. É o que mostra uma planilha da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros neste domingo (26).
No total, há 1.637 pessoas recolhidas em abrigos montados pelo poder público e em torno de 454 famílias. Os abrigos lotados são de escolas localizadas nos bairros: Seis de Agosto, Mocinha Magalhães, Baixada da Sobral, Ayrton Senna, Boa União, Aeroporto Velho, São Francisco, Triângulo Velho, Quinze, Cerâmica, Geraldo Fleming, Conquista, Custódio Freire, Adalberto Aragão e Cidade Nova.
Na última medição do Rio Acre, o manancial marcou 16,47 metros por volta do meio-dia. Em Rio Branco, 48 bairros foram atingidos e sete igarapés permanecem em estado de transbordo. São eles: Almoço, Judia, São Francisco, Dias Martins, Batista, Fundo e Liberdade.
Um total de 1.756 ocorrências foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Secretarias, Polícia Militar e Instituto Socioeducativo.

A Defesa Civil Municipal em Rio Branco já havia emitido nessa semana um alerta amarelo indicando possibilidade de muita chuva para a capital acreana nesta quinta-feira (23). No entanto, a quantidade de água que caiu foi de pelo menos três vezes mais que o esperado pelas autoridades.
O coordenador do órgão relatou ao ac24horas que o sistema de drenagem da cidade já não conseguiu suportar o índice de chuva e inundações por diversos bairros e acabou colapsando, sem responder às expectativas.
“A Defesa Civil não esperava esse volume de chuva”, disse Cláudio Falcão. À princípio, era estimado que a capital recebesse até 50 milímetros de chuva nesta quinta, mas foram contabilizados mais de 170 milímetros.
Famílias perderam móveis e tiveram de ser removidas de suas casas no bairro da Paz após inundação de córregos e igarapés com a enxurrada. Rodovias e estradas foram bloqueadas por conta da água. “Estamos avaliando todas as alternativas para que a gente possa dar atendimento adequado à essas famílias”, disse Falcão.

Uma fila com dezenas de veículos se formou em parte da rodovia AC-40 na manhã desta quinta-feira, 23, devido à inundação da estrada provocada pela chuva que cai em boa parte do Acre desde a madrugada.
Na estrada de Senador Guiomard, próximo à barreira policial que dá acesso a municípios como Brasileia e Plácido de Castro, uma fila mantém caminhões, carro-forte, carros de passeio e motocicletas parados, sem poderem transitar.
Em vídeo, um condutor que iria para Brasileia desistiu de seguir viagem por conta da situação e pediu que outras pessoas não fossem ao local.
A Defesa Civil de Rio Branco informou que choveu cerca de 100 milímetros de água em aproximadamente 6 horas consecutivas de chuva. Diversos trechos em ruas de bairros distintos foram alagados, incluindo no interior, como na rodovia AC-40.
No bairro da Paz, casas foram atingidas pelas águas e famílias perderam móveis e utensílios domésticos, tamanha força da água. O Corpo de Bombeiros foi ao local socorrer as vítimas.
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