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Polícia investiga possibilidade de índio da Cidade do Povo ter sido assassinado em assalto

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Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não descartam a possibilidade que o índio Sayd Pereira Lampião Jaminawa (32) tenha sido assassinado durante um assalto, já que comprovadamente o mesmo era um homem trabalhador e não tinha envolvimento com grupos de criminosos que agem na região da Cidade do Povo, onde o mesmo morava e foi assassinado ontem de madrugada por dois homens armados. É que existem informações que o celular da vítima teria sido levado pelos marginais, o que pode mudar o rumo das investigações para latrocínio (assalto seguido de morte).


Enquanto aguardavam a liberação do cadáver, diversos parentes demonstravam revolta com o ocorrido, já que segundo eles, Sayd era um homem do bem. Francisco Pereira Jaminawa, primo da vítima, disse que o mesmo era natural da Aldeia Santana, no Rio Purus, região de Sena Madureira, e que o corpo foi transladado para Assis Brasil, onde mora sua mãe e demais parentes. “Era um homem bom, trabalhador, pai de quatro filhos e que vivia para a família. Foi um ato covarde e de falta de respeito do a vida do próximo”, comentou.

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Sayd Jaminawá morava em Rio Branco há cerca de 12 anos e trabalhava como ambulante na zona central da cidade, onde era querido por todos. No início da madrugada estava sem sono e saiu de casa na quadra 22, casa C, da Cidade do Povo. Ficou na frente manuseando o telefone celular, quando foi atacado e morto pelos dois homens que teriam levado o telefone. De acordo com a esposa, Sayd ainda tentou correr para dentro de casa e não teve tempo. A série de interrogatórios foi iniciada hoje na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


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