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Mais de 140 famílias de autistas estão abandonadas pela prefeitura do Quinari

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A presidente da Associação Família Azul de Senador Guiomard (AFASG), professora Adriana Rogéria, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 23, para fazer uma reclamação contra a gestão do município de Senador Guiomard, interior do Acre. Segundo ela, a prefeita Rosana Gomes vem abandonando as famílias dos autistas por uma suposta perseguição política.


Rogéria alega que após a aprovação de uma lei na Câmara Municipal dispondo sobre a criação de uma Associação Municipal destinada a amparar as crianças com autismo, a prefeita ainda não sancionou a referida lei. “Só pode ser perseguição política porque não votei nela. Ela não consegue deixar isso de lado”, desabafou.


A representante das famílias pediu que as autoridades possam se sensibilizar e conscientizar o poder Executivo a fazer algo pelos autistas do município. “São dois anos buscando diálogo a favor da causa, mas por motivos desconhecidos nada avança. Desde Junho do ano passado buscamos que a Assistência Social Municipal faça o cadastro da Associação no Cneas, um site totalmente gratuito”, comentou.

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Adriana contou ainda que após a prefeitura realizar a sanção da lei, a associação ficará apta a receber recursos – que serão destinados para usar em investimentos para atendimentos das crianças autistas. “Sem custo algum ao Município, o cadastro busca deixar a Associação apta a receber recursos federais para ajudar as crianças autistas. Foi aberto um edital, entregamos toda documentação solicitada, mas até hoje nada, nem resposta temos sobre o assunto. CEMAPE que antes atendia com apoio pedagógico às crianças e adolescentes com necessidades especiais, está fechado desde o ano passado. E as terapias? Nada ! Não temos fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional, nada. Infelizmente a situação das famílias de Autistas é de total abandono pelo poder público, recebendo apoio apenas da Associação que trabalha sem nenhum tipo de recurso ou amparo dos Gestores Municipais”, ressaltou.


Alegando que as famílias não dispõe de condições para custear o tratamento dos “pequenos”, a presidente contou que a gestão de Gomes não tem respeito pelo grupo que conta com 140 famílias cadastradas.


Rosana Gomes foi procurada pelo ac24horas, mas até o fechamento desta matéria, não se posicionou sobre o caso.


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