Covid: saiba quantas doses são recomendadas de acordo com sua idade e condição de saúde

O início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil completou dois anos neste mês. Atualmente, estão autorizados para aplicação no país quatro tipos de vacinas contra a doença: AstraZeneca, Pfizer, Janssen e Coronavac
Como os imunizantes disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contam com diferentes esquemas de vacinação, é comum haver dúvidas sobre a quantidade de doses recomendadas.
O número de doses é recomendado pelo Ministério da Saúde, após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em evidências científicas de aumento e manutenção da imunidade e proteção contra a doença.
Doses de reforço
O avanço no conhecimento científico sobre a imunidade gerada pelas vacinas revelou que a proteção tende a diminuir com o passar do tempo, entre seis e oito meses após a aplicação das duas doses iniciais.
Para resgatar a prevenção contra o agravamento e a morte pela infecção causada pelo coronavírus, a comunidade científica chegou ao consenso sobre a importância da aplicação de doses de reforço.
Estudos mostram que essa estratégia amplia a resposta imunológica e aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pelo coronavírus.
A definição sobre os públicos elegíveis para receber doses de reforço é feita pelo Ministério da Saúde, a partir da recomendação da Anvisa. O público apto a receber doses de reforço tem sido ampliado ao longo da pandemia de acordo com novas evidências científicas que sugerem o benefício das aplicações adicionais.
De acordo com o ministério, as recomendações foram feitas a partir de pesquisas que demonstram que a capacidade de gerar resposta imune, chamada imunogenicidade, após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem doses de reforço.
Veja abaixo a classificação atual do esquema vacinal de acordo com a recomendação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) do Ministério da Saúde.

Uma dose de reforço (três doses totais)
O Ministério da Saúde orienta que uma dose de reforço, recomendada para pessoas entre 5 e 39 anos de idade, deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única.
Os imunizantes recomendados para as doses de reforço em pessoas a partir de 18 anos de idade são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen.
Para crianças de 5 a 11 anos, deve ser usada a vacina pediátrica da Pfizer.
Para adolescentes entre 12 e 17 anos, deve ser utilizada preferencialmente a vacina da Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a Coronavac.
Devem receber uma dose de reforço pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac:
- com idade entre 5 e 39 anos
Duas doses de reforço (quatro doses totais)
A segunda dose de reforço, no momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população a partir de 40 anos de idade e para trabalhadores da saúde, independentemente da idade.
Devem receber duas doses de reforço, com intervalo de quatro meses entre cada aplicação, pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac:
- com idade a partir de 40 anos;
- profissionais de saúde.
Dose adicional + doses de reforço (quatro ou cinco doses totais em imunossuprimidos)
O esquema vacinal contra a Covid-19 para pessoas imunocomprometidas é diferenciado em relação ao da população geral. Saiba por que imunossuprimidos precisam de doses adicionais da vacina.
Desde janeiro de 2022, o esquema primário de vacinação de imunocomprometidos passou a ser composto por três doses (Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac). O esquema recomendado é de duas doses + dose adicional com oito semanas de intervalo entre as doses, sendo que o intervalo mínimo aceito entre as doses é de quatro semanas.
O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) ressalta que as doses de reforço também são recomendadas para os imunocomprometidos com intervalo a partir de quatro meses após a dose adicional.
Devem receber quatro doses (duas doses + uma adicional + uma de reforço) pessoas de 12 a 39 anos:
- com imunodeficiência primária grave;
- em quimioterapia para câncer;
- transplantados (de órgão sólido ou de células tronco), que fazem uso de drogas imunossupressoras;
- vivendo com HIV/Aids.
Devem receber cinco doses (duas doses + uma adicional + duas de reforço) pessoas acima de 40 anos nas condições de imunocomprometimento citadas acima.
Esquema para imunossuprimidos

Esquema vacinal da Janssen
Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: três reforços (ou quatro doses totais) para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e profissionais da saúde, e dois reforços (ou três doses totais) para pessoas de 18 a 39 anos.
O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo e os outros devem obedecer o intervalo de quatro meses. A orientação do Ministério da Saúde é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou da própria Janssen.
Começaram o esquema vacinal com a dose única da Janssen e devem receber quatro doses:
- pessoas com idade a partir de 40 anos,
- profissionais de saúde.
Começaram o esquema vacinal com a dose única da Janssen e devem receber três doses:
- pessoas de 18 a 39 anos

Crianças entre 6 meses e menores de 5 anos (duas ou três doses)
O esquema de vacinação primário de crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses conta com diferentes números de doses, de acordo com o imunizante. Para a vacina da Pfizer pediátrica, são recomendadas três doses. Para a Coronavac, são duas doses.
— Pfizer baby: a vacina da Pfizer para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas, que inclui pessoas a partir de 5 anos.
A formulação da vacina autorizada pela Anvisa deverá ser aplicada em três doses de 0,2 mL (equivalente a 3 microgramas). As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose.
— Coronavac: as crianças de 3 e 4 anos de idade que iniciaram o esquema de imunização com a vacina produzida pelo Instituto Butantan deverão ter o esquema primário finalizado com o mesmo imunizante, que conta com regime de duas doses, com intervalo de 28 dias.
Até o momento, não há recomendação do Ministério da Saúde sobre a aplicação de doses de reforço em crianças abaixo de 5 anos.

As inscrições para os interessados em comercializar produtos e alimentos durante o Carnaval da Família, na Arena da Floresta, em Rio Branco, estarão abertas a partir da próxima segunda-feira, 06.
Para participar é preciso demonstrar interesse até o dia 08 de fevereiro na sede da Secretaria de Indústria, da Ciência, do Comércio, do Empreendedorismo e do Turismo (Seicetur).
As vagas serão preenchidas por meio de sorteio, que ocorrerá no dia 10 de fevereiro, às 10h, no Quadrilhódromo do Arena da Floresta.
O Carnaval na capital inicia dia 17 de fevereiro, com a escolha da Realeza, e se estende até a quarta-feira de cinzas. Além de diversos shows de artistas locais, a programação conta ainda com um baile infantil e outro da melhor idade.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) decidiu abrir um procedimento para apurar a denúncia de que a empresa fornecedora de alimentação para os detentos estaria mandando a proteína, seja carne bovina, ave ou peixe fora do que é estipulado pelo contrato.
O assunto e a decisão da abertura de um procedimento administrativo foram temas de uma reunião entre os policiais penais, que são os fiscais do contrato, e o representante do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
A comida fornecida aos detentos do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde é realizada por uma empresa vencedora de uma licitação, mas conta com o trabalho dos presidiários. Além de nutricionista e outros funcionários contratados, cerca de 40 apenados trabalham no local.
Caso a denúncia seja confirmada, pode significar que em um mês cerca de 6 toneladas de carne deixaram de ser entregues pela empresa. Se feita uma conta simples, colocando a R$ 20 o quilo da proteína, o contribuinte estaria pagando em torno de R$ 120 mil mensais em carne que não chegou na boca dos detentos.
“Os policiais penais me mostraram dezenas de notificações de irregularidades dessa empresa. A mais grave é que no contrato está especificado que a proteína carne tem que vir com uma gramatura e 150 a 180 gramas. De acordo com a denúncia dos fiscais do contrato, a empresa estaria fornecendo apenas 100 gramas. A pequena quantidade de carne já tinha sido objeto de reclamação dos detentos. Isso é seríssimo, já que se for comprovada, a empresa estaria ganhando 200 quilos de carne por dia, já que são mais de 3 mil marmitas fornecidas diariamente. Dependendo do resultado desse procedimento de investigação, o IAPEN pode até rescindir o contrato e assinar com outra empresa”, afirma o promotor de justiça Tales Tranin.
A reportagem do ac24horas procurou também a presidência do IAPEN. Glauber Feitoza confirmou que o instituto vai abrir o procedimento de investigação. “Vamos apurar esse fato. Nossa fiscalização tem sido constante quanto ao controle da alimentação fornecida, assim como a gramatura do que vem especificado no contrato. Na próxima semana, vamos abrir o procedimento administrativo para apuração, cobrando as devidas medidas para que a empresa cumpra com o que está no contrato”, disse.
A empresa que tem o contrato de fornecimento de alimentação para o presídio é a Gran Nutriz, empresa de Brasília. A reportagem tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve êxito. O espaço segue aberto, caso haja interesse em se manifestar.

Apesar do registro de poucos novos casos, a Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre),informou que dois óbitos causados pela Covid-19 foram registrados da semana que compreende o dia 28 de janeiro até esta sexta-feira, 3 de fevereiro. Agora, o número oficial de mortes pela doença chega a 2.043 em todo o Acre.
As mortes são da paciente M. J. A., de 81 anos, deu entrada no Pronto-Socorro de Rio Branco no dia 14 de janeiro e faleceu no dia 27 do mesmo mês e do paciente J. C. B. R., de 61 anos, deu entrada na Fundação Hospitalar do Acre no dia 14 de janeiro e faleceu no dia 31 do mesmo mês.
O boletim também atualiza o número de novos casos. De acordo com a Sesacre, apenas 28 novos casos foram registrados, o que dá uma média de 4 casos diários.
O número de infectados notificados é de 160.191 em todo o estado.

O abandono de animais é um problema crítico visto em diversos bairros de Rio Branco. Com o intuito de ajudar com essa atribulação, a Sociedade Amor Animal tem feito o resgate dos bichinhos que se encontra ao desalento e muitas vezes doentes.
Um desses casos, é o da gata Tina, que foi encontrada com perfurações nos olhos, após ter sido esfaqueada. Além dos cuidados especiais, o felino precisou passar por cirurgias e medicações.
O espaço, que sobrevive de doações da população, prestou assistência a mais de 250 animais em situação de abandono e maus tratos em 2022, mas precisou suspender os regaste no final de janeiro deste ano, por causa do acúmulo de dividas e a quantidade de bichos que já estão no local.
A universitária Fernanda Évelyn, que administra sozinha o local, pede ajuda para continuar atuando em uma causa que está levando o bem para aqueles que são deixados de lado.
“O Amor Animal está com os serviços suspensos porque tem 20 animais em lar provisórios e mais outros para doação, tem uma dívida de quase R$ 3 mil e pode aumentar, porque foi feito o resgate de um gatinho vítima de atropelamento. Então eu peço ajuda de que queira contribuir e ajudar a salvar esses animais”, declarou.
Um pix solidário foi aberto, no CNPJ 054.423.822-21. É possível depositar qualquer quantia. Mais informações, entrar em contato com o número (68) 992376795.
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