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“São muito comuns os barracos de família em casamentos”, diz cerimonialista Lina Grasiela

No Programa da Jô Edição Podcast desta segunda-feira, 16, a produtora de eventos e cerimonialista Lina Grasiela conversou sobre os percursos da profissão, em que trabalha há mais de 25 anos no Acre.
A filha de pernambucanos, mas que nasceu no Rio de Janeiro, se mudou para o estado acreano aos 10 anos de idade, em 1986. Também é conhecida por cantar na noite, com a banda Raio-X, em várias casas de show em Rio Branco, principalmente no antigo 14 Bis.
Para ela, que iniciou o oficio no Tribunal de Justiça, o cerimonialista é uma figura chave para que tudo ocorra perfeitamente durante os eventos. Seja solenidade ou celebração, cada ação tem um planejamento diferente. Já o produtor pensa não só no dia da realização, mas sim em tudo.
“Você chega para mim e fala que quer se casar, eu preciso fazer uma reunião para entender o que você quer, saber qual o seu perfil, suas expectativas e trazer as suas ideias para materializar em uma noite. A gente quer que você viva um sonho, viva uma experiência sensitiva, no olfato, no paladar, na música, Tudo precisa estar em plena harmonia”, destacou.
De acordo com Grasiela, ambas as atividades são mundos diferentes. Enquanto um é mais tradicional, que cumpre alguns protocolos sociais que precisam ser seguidos, o outro é mais leve e festivo. Conhecida como tia Lina, a empreendedora já ultrapassou mais de 1000 eventos, é proprietária da empresa de assessoria Lotus e tem formação acadêmica em direito, história e gestão pública.
Entre situações ou problemas que já passou durante casamentos, disse que algumas noivas já esqueceram buquê ou chegaram bêbadas e queriam tirar o vestido no altar, entre outras questões.
Já sobre brigas ou confusões nessas festas, as vezes quem causa mais adversidades são as madrinhas. “Tem algumas que dão trabalho, que querem brilhar mais do que a noiva ou que usam um decote gigante no altar”, revelou.
A profissional informou que até para brigas familiares, toda a equipe é preparada para cuidar da situação e para isso, é preciso muito dialogo e até um estudo prévio de qual convidado poderia ocasionar as desavenças, muitas vezes se portando como psicólogos.
“É muito comum os barracos de família. Quando o clima pesa, é preciso o diálogo, olhar no olho da pessoa, conversa primeiro. Porque essas situações constrangedoras geralmente vêm de pessoas que já tem atrito com a família e para a pessoa complicada a gente busca dar uma atenção especial”, afirmou.

Assista ao programa completo:

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