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Risco de apagão leva Acre a plano de contingência contra ataques às torres de linhão

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O risco de apagão no Acre por conta de ataques às torres do linhão em Rondônia e outros Estados levou o governo estadual a buscar dados para um plano de contingência. Há sinais de quatro ataques em Ariquemes, Vilhena e Porto Velho nos últimos dias.


Na 2ª semana de janeiro, a Diretoria de Inteligência, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado do Acre, oficializou a Energisa, Eletronorte e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) requisitando informações sobre o sistema de transmissão nacional de energia no Acre.

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“O objetivo é coibir eventuais sabotagens nas torres de energia no estado. A partir destas informações, um plano de contingência está sendo elaborado pelo órgão”, informou o Governo do Acre ao ac24horas.


Na noite de domingo, 8 de janeiro, ocorreu o desligamento da LT 230 KV Samuel-Ariquemes C03, circuito integrante da interligação Acre /Rondônia ao Sistema Interligado Nacional.


“Imediatamente”, diz o Operador Nacional do Sistema (ONS), “a equipe de manutenção foi acionada e a inspeção realizada detectou que o desligamento foi provocado pela queda de uma torre dessa linha, com indícios de sabotagem”.


Desde então, os ataques continuaram país afora. Nesta terça-feira (17) e gerou uma nova reação do governo federal. O ministro Alexandre Silveira reuniu-se, no Ministério de Minas e Energia, com representantes do setor elétrico e da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, para determinar medidas para prevenir novos casos e punir os responsáveis pelos ataques ao Sistema Interligado Nacional (SIN).


Entre as ações definidas estão inspeções especiais nas linhas, principalmente nas travessias de rodovias e de ferrovias, instalação de câmeras de monitoramento e fortalecimento de parcerias com o Ministério da Justiça e as Polícias Militares, Rodoviárias Estadual e Federal para reforçar o patrulhamento nessas localidades.


Alexandre Silveira informou ainda que a Polícia Federal está com inquéritos em andamento e todas as medidas necessárias ao monitoramento do sistema estão sendo tomadas pelo MME, pela Aneel, pelos órgãos de inteligência (GSI, PF, PRF e Ministério da Justiça).


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