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No Bar do Vaz, JV diz que Acre pode arrecadar R$ 1,2 bilhão em recursos de exportações

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O Bar do Vaz entrevistou na noite desta segunda-feira, 16, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Jorge Viana (PT), que garantiu que deverá se empenhar para que o Acre possa arrecadar R$ 1,2 bilhão – algo em torno de R$ 250 milhões de dólares.


Viana contou que o governo do Estado poderá contar com apoio do presidente Lula para alçar novos investimentos. “É uma visita institucional e é hora de quem tem boa vontade é o Estado em primeiro lugar. O Acre não pode ser o que menos exporta. A estrada não está funcionando, agora vamos ajudar a fazer acontecer. Podemos chegar a R$ 250 milhões em exportações de dólares – um R$ 1,2 bilhão de recursos”, declarou.

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O presidente destacou que a agência é responsável pelas exportações nacionais e internacionais e disse que o desafio é trazer investimentos para o Acre e Brasil. “Vamos tentar trazer investimento para o Brasil. Na primeira viagem já fiz conversa com o governador Gladson. Eu tomei a decisão de visitar todos os governadores para criar condições para os Estados exportarem mais. Visitei os empresários e setor produtivo e todos os segmentos que produz no Estado”, comentou.


Jorge garantiu também que cerca de 50 empresas do Acre serão preparadas para exportações. “Vim oferecer o trabalho da Apex e preparamos 50 empresas do Acre para exportar devido o Acre ser uma área de fronteira”, disse.


O ex-parlamentar revelou ainda que deverá incentivar as exportações para a China e que a iniciativa já conta com apoio do Chefe do Executivo no Acre. O petista defendeu também o credenciamento para exportadores. “A gente tem que exportar o que há no mercado. O desafio é exportar para a China. Eu estou nessa luta desde 2018 que não há credenciamento para exportadores mandar pra china. Isso já gera R$150 milhões. A Cooperacre movimenta milhões. Esse pessoal pode crescer R$15 milhões por ano, daqui a pouco pode exportar R$30 milhões”, comentou.


Além disso, Viana não concorda com a realização da estrada de Pucallpa para o Peru e garantiu que deverá trabalhar para a normalidade dos voos para a cidade peruana. “Esse mercado do pacífico é importante. Temos que trabalhar para ter voos para Pucallpa, no Peru e o governador Gladson Cameli apoio a ideia, o que for de gargalo estamos prontos para ajudar. As exportações do Brasil não cresceram nos últimos anos, pelo contrário. O Lula entregou com R$ 400 milhões de exportações, agora está girando em R$ 600 milhões”, revelou.



Jorge prometeu se empenhar para exportações de 10 produtos genuinamente acreanos. “Vou vender para o presidente Lula os produtos da Amazônia, temos açaí, madeira e artesanato. O mundo quer produtos com procedência. Vou tentar reativar a Peixes da Amazônia. A China não tem mercado e não tem água, então vamos trabalhar isso”, ressaltou.


Jorge Viana defendeu a privatização da ZPE – Zona de Processamento de Exportação. “É preciso. Vamos buscar investidores, mas não podemos ficar fazendo piada com a China. Eu acho que uma ZPE pode achar investidor aqui da fronteira.
Hoje em dia é difícil ser empresário porque pagamos mais de 30 impostos. O jeito de arrecadar é cobrando menos e se recebendo mais. O governo federal deverá ainda esse ano fazer uma reforma tributária”, mencionou.


O mandatário da ApexBrasil garantiu que a recuperação da BR-364 será prioridade do governo Lula. “Tudo que puder fazer vamos ajudar, ninguém quer levar mercadoria para lá. Os táxi e ônibus não sabem quantas horas vai chegar. Agora é achar um jeito da estrada não apartar. Nunca devia ter ficado tanto tempo sem manutenção”, prometeu.


Em um bate papo descontraído com o jornalista Roberto Vaz, Viana pregou a união dos poderes da República e reclamou que existia um plano de golpe de Estado por parte dos Bolsonaristas radicais no início de janeiro. “Eu acho que cada um tem que dar um passo atrás e podemos trazer o respeito. Existia um plano golpe, só não foi pra frente porque não houve apoio das forças armadas que disse que não ia entrar. O pessoal que entrou agora pouco questionam a urna, então vão questionar a eleição da Damares, Moro?”, argumentou.


ASSISTA A ENTREVISTA:


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