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“Já perguntaram se eu realmente era heterossexual por ser modelo”, diz Mister Acre em podcast

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Com uma extensa lista de prêmios ganhos, o Mister Acre FBNI, Simon Araújo, foi o entrevistado no Podcast da Jô desta segunda-feira, 12. No programa, o acreano falou do mundo das competições de beleza, sua vida como funcionário público e quando decidiu entrar no ramo da modelagem.


Araújo, que tem 38 anos, disse que recebeu um convite de uma aluna, já que antes era professor de educação física, para fazer algumas fotografias na agência Aster Models, quando foi chamado pelo produtor para participar de alguns trabalhos na área e não parou mais.

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Entre os prêmios ganhos pelo modelo está a faixa de Top 3 Brasil, 2° vice Mister Brasil FBNI, Melhor Traje Típico, Mister Elegância e Popularidade, todas em 2022. Sobre as avaliações nos concursos, ele afirma que hoje não é levado em consideração “apenas um corpo ou rosto bonito”.


“No momento que você chega no concurso você já está sendo avaliado, então eles verificam seu comportamento, a oratória, físico, a popularidade, simpatia e várias coisas contam. Hoje a bagagem é maior”, afirmou.


Além do pódio alcançado, Simon que é casado e tem 2 filhos, é formado em jornalismo, trabalha como personal treiner, também atua como funcionário da Secretaria Municipal de Saúde, na vigilância epidemiológica e nas horas precisas trás o palhaço Chimiga, em atividade sociais.


“Me visto de palhaço e vou para bairros periféricos. Levo a brincadeira, a palavra de Deus, cestas básicas, brinquedos, mas evito mostrar nas redes sociais, porque já tive dor de cabeça com isso, as pessoas acabam julgando, achando que aquilo é para aparecer”, comentou.


Entre os assuntos abordados, Araújo disse que já perguntaram se ele realmente era heterossexual por ser modelo e para isso, destacou que leva na esportiva.


“Sou bem tranquilo sobre isso. Hoje vivemos em um mundo que o preconceito precisa ser quebrado. Em um concurso que fala de belezas integradas, todo mundo é igual. Hétero, homossexual, transexual tem seu espaço, já passou isso. Também diziam que mulher que joga bola é lésbica e não é assim”, pontuou.


Em relação ao assedio, disse que por mulheres são mais intensos do que com os homens e já passou por alguns apuros.


“Uma pessoa quando eu trabalhava em um hospital, trancou a porta e disse que eu só sairia dali quando eu fizesse aquilo com ela, mas eu sai e não aconteceu nada. Fora que me oferecem coisas materiais, viagens, sempre tem, mas eu tento sair dali sem ser ignorante com a pessoa”, falou.


Assista ao Programa da Jô Edição Podcast completo.


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