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Trabalhador rural acusa presidente da Câmara de Tarauacá de aplicar “calote” de R$ 33 mil

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O trabalhador rural, Pedro Edivilson Viana Rodrigues, acusa o vereador e presidente da Câmara de Tarauacá, Francisco Feitoza Batista (PDT), Chico Batista, de aplicar um “calote” estimado em mais de R$ 33 mil.


Em entrevista ao ac24horas no domingo, 11, Edivilson contou que em 2011, acabou fazendo um péssimo negócio com o parlamentar. Segundo ele, na época ele vendeu vários equipamentos de comércio por R$ 17 mil, com a promessa de pagamento em duas vezes – com parcelas de R$ 8,500 reais, sendo que a primeira deveria ser pago ao trabalhador como entrada. Contudo, Chagas não cumpriu o acordo.

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Após oito anos de enrolação e prejuízo, Viana resolveu procurar seus direitos e entrou com um processo no juizado especial da Comarca de Tarauacá, sendo que, em junho de 2019, acabou sendo firmado um acordo para que Batista pagasse a quantia de R$ 10 mil reais. Porém, o trabalhador não aceitou a negociação inicial. Em seguida, numa nova audiência, fizeram um novo acordo firmado em R$ 12 mil reais para ser paga em parcelas de mil reais, mas, o vereador, mais uma vez, não cumpriu o acordo. “A dívida inicial era de R$ 17 mil em 2011. Ele ficou enrolando e entramos em acordo para ele pagar mensalmente, mas já faz três anos desse acordo assinado pelo juiz e nada”, lamentou.


Mesmo com ordem judicial, Edivilson reclamou que o parlamentar continua desonrando o compromisso firmado. De acordo com o trabalhador, ele deseja receber e amenizar o prejuízo. “Coloquei na justiça e fomos nas pequenas causas, entramos em acordo para ele pagar 12 mil. Três anos e ele nunca deu nenhuma parcela. Só os juros, já da R$ 21,600, totalizando R$ 33,600”, explicou.


O outro lado

A reportagem do ac24horas buscou contato com o parlamentar para ouvir sua versão do caso. Batista alegou que apenas intermediou a compra dos equipamentos para uma terceira pessoa não identificada, contudo, admitiu ter reconhecido a dívida junto à justiça. “Por eu ser vereador, acontece muita coisa. Eu apenas intermediei e se a justiça mandar eu pagar eu vou pagar. Na verdade eu intermediei e parcelei a dívida da pessoa”, argumentou.


O presidente do Poder Legislativo contou ainda que Edivilson não reconhece que a outra pessoa que comprou os materiais do comércio que lhe deve, mais, somente ele. “Eu pensei que a pessoa havia pagado e estava encerrada, mas não”, comentou.


Por fim, Batista garantiu que pretende quitar o débito junto ao trabalhador rural o quanto antes e encerrar a pendência judicial.


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