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Acre não sofre impacto à restrição da União Européia aos produtos saídos de áreas desmatadas

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A União Europeia aprovou na última terça-feira (6) uma regulação que proíbe a entrada no mercado europeu de commodities produzidas em áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020. O novo regulamento é tido como um marco histórico para as florestas: pela primeira vez, os compradores de commodities poderão auditar os vendedores e rejeitar carne, soja, madeira, borracha, cacau, café e óleo de dendê vindos de qualquer propriedade com desmatamento ou degradação, legal ou ilegal.

A notícia é especialmente promissora para a Amazônia brasileira: a Europa é o segundo maior mercado consumidor de commodities do Brasil, e um regulamento rígido sobre desmatamento por parte do bloco tende a ser usado como referência pelos outros importadores, como China e Estados Unidos.

No Acre, cujo governo destaca nesta 1ª semana de dezembro os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para afirmar que a área desmatada no Estado, entre 1º de agosto de 2021 e 31 de julho de 2022, foi de 847 quilômetros quadrados, o que significaria redução de 4,72% em comparação com o mesmo período anterior.

Para o governo, os números são reflexo da estratégia de integração de ações que o Estado adotou no período, juntamente com os esforços do Programa REM Acre fase II e da Operação Guardiões do Bioma, do governo federal.

A data de corte da legislação implantada pela EU, dezembro de 2020, significa que as auditorias feitas pelos compradores (chamadas due diligence no jargão do mercado) nos vendedores deverão recusar produtos cultivados ou criados em áreas desmatadas após essa data. Assim, o Acre deve superar essas questões. “Como restringe desmatamento de 2020 pra cá, não haverá tanto impacto”, avalia o secretário de Produção e Agronegócio, Edvan Maciel.

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Rio Acre sobe mais 3 centímetros e registra 17,10 metros na Capital

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Em nova medição realizada no início da noite desta quarta-feira, 29, às 18h, o nível do Rio Acre voltou a subir mais 3 centímetros e alcançou a marca de 17,10 metros.

Um levantamento com base em dados da Defesa Civil mostram que desde o início da manhã até o fim do dia, o manancial subiu cerca de 10 centímetros e levando em conta, das 6h às 18h, o rio subiu 10 centímetros.

Em Rio Branco, mais de 40 mil pessoas foram atingidas pelas águas dos igarapés e do Rio Acre, mais de 32 bairros foram atingidos pela alagação.

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Acre tem 109 bairros atingidos e 2.791 desabrigados após chuvas e enchentes

Só em Brasileia há mais de 8 mil desalojados, sendo a cidade mais afetada pela enchente do Rio Acre

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Dados coletados pelo Corpo de Bombeiros Militar e divulgados pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco apontam a situação atual após enxurradas por várias cidades acreanas desde a última semana. Nesta quarta-feira, 29, o Acre contabiliza 14.763 pessoas atendidas durante esse período de alagamento.

Com base nas medidas de emergência e cooperação institucional realizadas até o momento, 2.791 pessoas encontram-se desabrigadas e 2.755 desalojadas – aquelas que saíram de casa, mas não para abrigo, foram para casa de familiares ou amigos.

Cerca de 2.558 ocorrências já foram geradas por conta da cheia do Rio Acre neste momento. Na capital acreana, 88 bairros foram atingidos pela alagação. O poder público montou 29 abrigos, que recebem 1.478 pessoas desabrigadas. Também em Rio Branco, 1.022 pessoas estão desalojadas e 344 militares compõem o efetivo de ajuda à população.

O município de Assis Brasil tem 4 bairros atingidos pela enchente. 419 pessoas estão desabrigadas, 74 desalojados e 97 ocorrências foram assistidas pelo poder público, que conta com um efetivo de 150 pessoas ajudando.

Xapuri tem 4 bairros atingidos, 57 desabrigados, 259 desalojados e 105 ocorrências atendidas. Um efetivo de 62 profissionais está atuando na cidade.

Brasiléia conta com 6 abrigos, 8 bairros atingidos, 464 desabrigados e 8.482 desalojados. A cidade tem um efetivo de 879 militares trabalhando.

Epitaciolândia tem 5 bairros atingidos, 412 desabrigados, 550 desalojados e um efetivo de 56 trabalhadores atuando.

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Chefe do MP do Acre, Danilo Lovisaro vistoria abrigos para vítimas da enxurrada em Rio Branco

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O Ministério Público do Estado Acre (MPAC), por meio do Grupo Especial de Apoio e Atuação para Prevenção e Resposta a Situações de Emergência ou Estado de Calamidade devido à ocorrência de Desastres (GPRD), realizou neste sábado (25) visitas aos abrigos montados pela Prefeitura de Rio Branco e Governo do Estado para atender a população afetada pelas fortes chuvas que causaram o transbordamento de rios e igarapés na capital.

O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, que esteve à frente das ações, destacou que o MPAC pode contribuir com o Estado e o Município para verificar as necessidades mais urgentes e cooperar para que o socorro, a assistência e a fiscalização dos espaços de abrigamento sejam realizadas de forma efetiva. Após visitar alguns abrigos, o PGJ também esteve no Parque de Exposições, que está sendo preparado para receber vítimas dos transbordamentos.

“Durante as visitas realizadas hoje, foi constatado que as instalações estão sendo bem coordenadas pelo Estado e pelo Município, inclusive no Parque de Exposições. Prestamos a nossa solidariedade à população e nos colocamos à disposição para auxiliar o executivo estadual e municipal, bem como também para coletar doações e ajudar a população naquilo que for necessário”, frisou o PGJ.

As vistorias, que envolveram entre membros e servidores cerca de 70 integrantes do MPAC, tiveram como propósito verificar o perfil das pessoas abrigadas e presença de grupos vulneráveis, condições dos abrigos, disponibilidade de alimentação, higiene, necessidade de medicamentos, entre outros. Desde a sexta-feira (24), vem crescendo o número de abrigos mantidos pela Prefeitura de Rio Branco e o Governo do Estado, que já chegam a 26, a maioria em escolas da capital.

De acordo com o último boletim do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), o Rio Acre está com 16,31 metros na medição das 12 horas, ultrapassando a cota de transbordo de 14 metros. Foram afetados 48 bairros e sete igarapés em Rio Branco, e 23.356 pessoas necessitaram de atendimento.

O promotor de Justiça Luis Henrique Rolim, coordenador adjunto do GPRD, apontou a necessidade de identificar e buscar rapidamente soluções para os problemas nos locais. “Com base nas reuniões que participamos, foi verificado que a previsão ainda é de mais chuvas até o domingo, o que pode provocar mais desalojamentos. Estamos atuando em parceria para dar respostas rápidas a todas as demandas”, afirmou o coordenador- adjunto do GPRD.

Por sua vez, o coordenador-adjunto do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), promotor de Justiça Bernardo Albano, salientou que o MPAC vem realizando as vistorias não apenas para fiscalizar, mas com o propósito de auxiliar os trabalhadores dos abrigos. “Nossa missão principal nesse momento é fazer a ponte entre os executores de políticas públicas, identificando solicitações, problemas ou vulnerabilidades nesses abrigos, para buscar solucionar por meio da interlocução com os gestores responsáveis”, ressaltou o coordenador adjunto do NAT.

Também participaram da mobilização a procuradora-geral para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, o secretário-geral, Gláucio Oshiro, o procurador de Justiça Francisco Maia Guedes, e os promotores de Justiça Iverson Bueno, Alekine Lopes, Abelardo Townes e Fernando Cembranel.

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Em meio à correnteza no Acre, pai salva filhos gêmeos e comove internet

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A imagem de um pai atravessando a correnteza de água em uma rua do bairro Recanto dos Buritis, em Rio Branco, emocionou internautas nesta sexta-feira, 24.

Luciano Cunha da Silva, que se apresenta nas redes sociais como recepcionista do Hospital Santa Juliana teve a casa completamente invadida pelas águas da enchente que assola a capital acreana.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, Luciano, junto com a mãe das crianças, é amparado por outras pessoas para conseguir enfrentar a correnteza e salvar os filhos, batizados de Lorenzo e Angelo, que são recém nascidos.

O vídeo emocionou centenas de pessoas e se tornou um exemplo do caos vivido pela população, mas também da esperança da população enfrentada pela população de Rio Branco.

Luciano e esposa perderam móveis e quase tudo que tinham em casa. Uma campanha foi criada para ajudar Luciano. O PIX é o CPF 787.093.502-68, em nome de Luciano Cunha da Silva.

VEJA VÍDEO:

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