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Acre tem o 3º maior contingente de pessoas na extrema pobreza

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No Acre, 16,5% da população vive na extrema pobreza ganhando menos de US1,90 ao dia (menos de R$10 na cotação do dia) segundo pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira (2). São 149,4 mil nessa condição levando-se em conta a população estimada de quase 907 mil habitantes no Estado.


No País, em 2021, pelos critérios do Banco Mundial, 62,5 milhões de pessoas (29,4% da população do Brasil) estavam na pobreza e, entre elas, 17,9 milhões (8,4% da população) eram extremamente pobres. O Maranhão se destaca com 21,1% da população na situação de extrema pobreza (linha de US$ 1,90), seguido de Pernambuco (18,7%), Acre, e Bahia (15,8%). Já Santa Catarina (2,1%) Rio Grande do Sul (2,8%) e Mato Grosso (3,0%) se destacam com as menores proporções.).

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Pela linha de US$ 5,50 PPC, Maranhão tem 57,5% da sua população abaixo desse limite e quase todas as Unidades de Federação das Regiões Norte e Nordeste – exceção de Rondônia e Tocantins – possuíam incidência de pobreza superior a 40% da população em 2021. Nessa linha estão 48% da população acreana.


O Banco Mundial adota como linha de pobreza os rendimentos per capita US$ 5,50 PPC, equivalentes a R$ 486 mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é de US$ 1,90 PPC, ou R$ 168 mensais per capita.


Em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos de idade abaixo da linha de pobreza chegou a 46,2%, o maior percentual da série, iniciada em 2012. Esta proporção tinha caído ao seu menor nível (38,6%) em 2020, mas teve alta recorde.


A proporção de pretos e pardos abaixo da linha de pobreza (37,7%) é praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). O percentual de jovens de 15 a 29 anos pobres (33,2%) é o triplo dos idosos (10,4%). Ainda em 2021, cerca de 62,8% das pessoas que vivem em domicílios chefiados por mulheres sem cônjuge e com filhos menores de 14 anos estavam abaixo da linha de pobreza.


No recorte regional, Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%) tinham as maiores proporções de pessoas pobres na sua população. No Sudeste e também no Centro-Oeste, 20,6% (ou um em cada cinco habitantes) estavam abaixo da linha de pobreza. O menor percentual foi registrado no Sul: 14,2%.


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