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Saiba o que está em jogo após decisão de Moraes sobre pedido do PL

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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o pedido do PL para anular votos de parte das urnas abranja os dois turnos das eleições. Caso o PL faça isso, pode colocar em risco a votação expressiva atingida no 1º turno pela coligação de Jair Bolsonaro, composta por PL, Progressistas e Republicanos.


Juntos, os partidos elegeram seis governadores. Quatro deles em primeiro turno: Gladson Cameli (Progressistas), no Acre; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro; Antonio Denarium (Progressistas), em Roraima; e Wanderlei Barbosa (Republicanos), em Tocantins.

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Nas eleições Legislativas, o PL foi o partido com o melhor desempenho. Elegeu 99 deputados e 8 senadores. Ao todo, a coligação de Jair Bolsonaro emplacou 187 cadeiras na Câmara e 13 no Senado.


Parlamentares eleitos na Câmara dos Deputados

PL – 99


Progressistas – 47


Republicanos – 41


Parlamentares eleitos no Senado


PL – 8


Progressistas – 3


Republicanos – 2


Nos estados, onde as coligações não necessariamente são as mesmas do âmbito nacional, o PL elegeu 129 deputados estaduais. Veja lista abaixo:


Acre – 2


Amapá – 2


Amazonas – 3


Alagoas – 1

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Bahia – 4


Ceará – 4


DF – 4


Espírito Santo – 5


Goiás – 3


Maranhão – 5


Mato Grosso – 2


Mato Grosso do Sul – 3


Minas gerais – 9


Paraná – 5


Paraíba – 3


Pará – 3


Pernambuco – 5


Piauí – 0


Rio de Janeiro – 17


Rio Grande do Norte – 4


Rio Grande do Sul – 5


Rondônia – 2


Roraima – 1


Santa Catarina – 11


Sergipe – 3


São Paulo – 19


Tocantins – 4


Entenda

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em modelos de urnas anteriores a 2020.


O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, se manifestou rapidamente e deu 24 horas para que o pedido do PL abranja os dois turnos das eleições.


Na decisão, Moraes argumentou que “as urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno quanto no segundo turno”.


O PL pediu a anulação dos votos nos modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.


Assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, a representação cita o laudo técnico de auditoria feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL, que teria constatado, segundo eles, “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.


“Apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 é que geraram arquivos LOG com o número correto do respectivo código de identificação”, afirma a representação. Este modelo mais recente tem 224.999 urnas, o que representa 40,82% do total de urnas usadas nas eleições.


*Publicado por Renan Porto


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