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Flamengo bate o Athletico-PR e conquista sua terceira Copa Libertadores

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Mais uma vez, Flamengo! Em sua terceira final de Copa Libertadores em quatro temporadas, o Rubro-Negro bateu o Athletico-PR em Guayaquil, no Equador, por 1 a 0, para levantar a mais desejada taça do continente pela terceira vez em sua História, após as conquistas de 1981 e 2019.


Gabigol, que chegou ao seu quarto gol em três finais de Copa Libertadores, foi o herói da conquista, colocando na rede do goleiro Bento, a bola que selou a conquista do Fla.

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O time de Dorival Júnior vez valer sua superioridade técnica e equiparou a disposição do Athletico-PR de Luiz Felipe Scolari para empatar com São Paulo, Grêmio, Santos e Palmeiras como clube brasileiro mais vezes campeão da competição continental.7


O troféu consagra o trabalho da diretoria de futebol e de Dorival, que herdou do técnico português Paulo Sousa um time combalido moral, técnica e taticamente. Potencializando o que o elenco tinha de melhor, sem inventar, Dorival permitiu que o forte Flamengo florescesse para conquistar seu segundo troféu em dez dias —ganhou a Copa do Brasil no dia 19, sobre o Corinthians.


Cronologia do Jogo


Gabigol abriu o placar aos 48 minutos do 1º tempo após cruzamento de Everton Ribeiro. Foi o suficiente para garantir a conquista.


Quem foi bem: Everton Ribeiro comanda o Flamengo


Capitão da equipe, Everton Ribeiro demonstrou mais uma vez que vive grande fase e que quer uma vaga na Copa do Mundo do Qatar. Em uma grande atuação, o jogador comandou a equipe do Flamengo e fez uma grande jogada no gol de Gabigol.


Quem foi mal: Afobado, Pedro Henrique compromete


O Athletico-PR jogava melhor e a torcida do Flamengo parecia sentir o momento, mas o zagueiro Pedro Henrique foi afobado, e porque não irresponsável, e com duas faltas desnecessárias —uma em Gabigol e outra em Ayrton Lucas— foi expulso ainda no primeiro tempo após receber dois cartões amarelos. Depois do vermelho, deixou o campo chorando.


Desempenho do Flamengo


O técnico Dorival Júnior colocou em campo o chamado “time das Copas”, mas encontrou dificuldades no início do jogo para achar espaços no campo de ataque. Ainda cedo, Filipe Luís sentiu e Ayrton Lucas entrou na vaga. Pelo setor, o Fla conseguiu ter avanços e houve um lance que mudou o cenário, com a expulsão de Pedro Henrique. Pouco depois, porém, após tabela pela direita, Everton Ribeiro achou Gabigol nas costas da defesa, e o camisa 9 abriu o placar.

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No segundo tempo, o time soube controlar as emoções e ditou o ritmo, conseguindo criar boas chances. Sofreu poucos sustos.


Desempenho Athletico-PR


O técnico Felipão fez alteração no time e entrou em campo com um 4-4-4, tendo Hugo Moura como primeiro volante e Vitor Roque no setor ofensivo. A equipe paranaense conseguiu, com uma marcação encaixada, criar problemas ao Fla e, com saídas em velocidade, chegou a levar perigo. O time vinha conseguindo manter o adversário longe da área, mas o esquema ficou prejudicado após a expulsão de Pedro Henrique.


Na volta do intervalo, Felipão tentou mudar a cara da equipe, mas não conseguiu ter a bola para fazer o jogo ganhar outra conjuntura. No fim, buscou pressionar o Fla, mas sem grande sucesso.


Calor intenso


Jogadores e torcedores sofreram com o forte calor de Guayaquil na tarde deste sábado. Os termômetros marcavam 34 graus, mas a sensação térmica era de mais. Muitos precisaram se refrescar jogando água nas cabeças.


Assim como em Montevidéu, no ano passado, contra o Palmeiras, o lateral Filipe Luís deixou a decisão da Libertadores ainda no primeiro tempo de jogo. Aos 18′, o defensor sentiu a perna direita após dividida com Vitor Roque. Ayrton Lucas entrou em seu lugar, como muito apoio da torcida.


Pedro Henrique é expulso e o jogo muda


Felipão havia tentado uma tática com marcação individualizada no meio-campo para conter o talentoso Flamengo. E, até os 43′ do 1º tempo, estava dando certo. Mesmo com muito menos bola no pé, o Athletico era mais consistente no jogo. Mas o defensor, que já tinha um amarelo por entrada por trás em Gabigol, deu carrinho em Ayrton Lucas, em cima da linha da área, levou o segundo e deixou o seu time com um a menos.


Gol de Gabigol sai na confusão pós-expulsão


O Athletico ainda estava confuso, tentando entender como mitigar a perda de Pedro Henrique, quando João Gomes achou Everton Ribeiro na direita do ataque. O cruzamento do meia, de pé direito, atravessou a área do Furacão e encontrou Gabigol na trave oposta. E o artilheiro não perdoou: 1 a 0.


Furacão insiste, mas para em Santos


Felipão teve de recompor sua defesa, mas não deixou de tentar atacar. Com Terans, Cannobio, Rômulo e Pablo, o Furacão tentou chegar à frente na segunda etapa. Mas parou em Santos e na boa partida da dupla David Luiz e Léo Pereira. Aos 43′ do 2º tempo, ele encaixou uma falta cobrada no ângulo por Terans.



Flamenguistas de Cuiabá viajam 5 dias de carro


Um grupo de torcedores de Cuiabá veio de carro para Guayaquil. No total, foram cinco dias de estrada e alguns percalços, como pneu furado e a perda da carteira com os documentos na alfândega do Peru. Mesmo assim, eles estavam bastante animados com a possibilidade de assistir a final da Libertadores.


Muitos athleticanos chegam ao jogo no dia


Um bom número de torcedores do Athletico-PR chegou a Guayaquil no dia da partida, fazendo com que a desproporção no estádio fosse um pouco menor do que o esperado, algo em torno de 70% de flamenguistas e 30% de athleticanos.


Equatorianos comparecem em bom número


Um bom número de equatorianos compareceu ao estádio Monumental. A maioria deles estava vestida ou com a camisa da seleção do Equador ou com a do Barcelona (EQU), clube mais popular do país e dono do estádio. Quem era sócio do clube, por exemplo, teve 70% de desconto no ingresso e ainda ganhou outro grátis.


Shows de Buchecha e MC Jessé


Antes da bola rolar, a Conmebol promoveu uma apresentação com dançarinos e também shows do rapper MC Jessé, representando o Athletico-PR, e do funkeiro Buchecha, representando o Flamengo. Cada um cantou uma música de sua respectiva torcida.


Preços salgados no bar


Quem quis consumir nos bares do estádio Monumental encontrou preços salgados. A cerveja [Amstel], por exemplo, custava US$ 4 [cerca de R$ 21 ]. O refrigerante [Pepsi ou Seven Up] saiu a US$ 3 [cerca de R$ 16]. A água estava US$ 2 [cerca de R$ 10] e o repositor energético [Gatorade] US$ 4 [cerca de R$ 21].


Para quem estava com fome, o hambúrguer custou US$ 5 [cerca de R$ 26], o cachorro-quente US$ 4 [cerca de R$ 21] e a empanada US$ 3 [cerca de R$ 16].


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