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Ex-prefeito de Cruzeiro do Sul é alvo de operação da PF por suposta ligação com facção criminosa

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Ilíada em Cruzeiro do Sul nesta quinta-feira, 29, onde esteve no comitê eleitoral e na casa do ex-presidente da Câmara Municipal e ex-prefeito do município, Clodoaldo Rodrigues.


O objetivo da operação, segundo a PF, é coibir a prática de crimes eleitorais. Foram cumpridos cinco mandados de busca apreensão na cidade e em endereços ligados à Clodoaldo e seus correligionários, sendo um no bairro da Cobal, visando apurar o laço com indivíduos pertencentes à facção criminosa a fim de proporcionar o financiamento de campanhas eleitorais.

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As investigações, que tiveram início em setembro de 2022, apontam um estreito envolvimento entre candidatos do pleito eleitoral e lideranças da facção criminosa com o objetivo de eleger seus próprios representantes ou políticos simpatizantes, que caracteriza a compra de votos. Os indícios apontam que a ligação entre os criminosos e candidatos 3 antiga, não descartando o envolvimento em outros crimes.


Os envolvidos responderão pelos crimes de corrupção eleitoral, com pena prevista de até quatro anos de reclusão e falsidade ideológica, com até cinco anos de prisão, ambos do Código Eleitoral.



O nome da Operação, segundo a Polícia Federal, faz referência ao poema épico da Grécia Antiga, atribuído a Homero, o qual narra os fatos relativos à Guerra de Tróia, que acabou findando com o uso do Cavalo de Tróia, de forma a se demonstrar que o uso das eleições pelas facções pode culminar minando o processo democrático.


O outro lado

O ex-presidente da Câmara Municipal e ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Clodoaldo Rodrigues, candidato à deputado estadual, confirmou ao ac24horas que a Polícia Federal esteve na casa e comitê dele, onde encontrou R$ 10 mil. Mas afirma que nunca teve ligação com facção criminosa. A PF também esteve na casa casa de correligionário de Clodoaldo, morador do bairro Cobal, é ex-presidiário, tendo cumprido pena por tráfico de drogas.


“Tem mais de 300 pessoas trabalhando e pedindo voto para mim e não sei da vida progressa deles. Eu sou candidato e meu interesse é por voto. Eu faço campanha em cima do trabalho que fiz como vereador e prefeito e nunca tive ligação com crime organizado ou facção”, citou.


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