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Vereador acusado de agressões contra mulher vai usar tornozeleira

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Após voltar a ser conduzido à delegacia por descumprir medidas protetivas em favor da ex-mulher, na última quarta-feira (24), o vereador Rogério Pontes, do Pros, de Brasiléia, foi alvo, nesta sexta-feira (26), de medidas judiciais.


Segundo consta no Boletim de Ocorrência, Yuna acionou a Polícia Militar, por meio do número 190, após suposta quebra da medida protetiva por parte do vereador, que teria ido até a residência da ex-mulher e lhe tomado um aparelho de telefone celular.

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Após o procedimento policial, em audiência por videoconferência, foi realizado o recebimento da denúncia contra o vereador e feita a sua citação, sendo estipulado o prazo de 10 dias para que ele apresente a sua resposta escrita.


O Ministério Público ratificou o pedido de prisão preventiva de Rogério Pontes, mas o juiz Clovis Lodi considerou desproporcional o deferimento da medida no presente momento, avaliando ser mais razoáveis o monitoramento eletrônico e o pagamento de fiança.


Pontes deverá manter distância de 500 metros da ex-mulher, familiares dela e testemunhas, não poderá frequentar a casa dela e nem manter contato por qualquer meio de comunicação, além de recolher R$ 5 mil de fiança e usar tornozeleira eletrônica.


Na última quinta-feira, Rogério negou veementemente a acusação de Yuna Gagarin. Ele afirmou que não foi à casa da ex-mulher e muito menos se apossou de seu telefone. Ele atribuiu a denúncia feita pela ex-companheira à “perseguição política”.


Solicitado a explicar, o vereador disse que Yuna está sendo usada politicamente, mas não citou nomes de quem a estaria usando para prejudicá-lo. A perseguição citada por ele teria se intensificado após declarado apoio à candidata a deputada estadual Maria Antônia.


“Estou muito triste com essa situação, pois a verdade não é essa, mas que eu estou sendo perseguido, atacado de todas as formas, porque eu declarei apoio para a deputada Maria Antônia. Eu estou separado dessa mulher há quase 10 meses. É covardia o que estão fazendo comigo”, disse o vereador.


O delegado Ricardo Castro, no entanto, afirmou ao ac24horas que, apesar das negativas do vereador, existiam provas materiais e testemunhais de que ele descumpriu a medida protetiva que foi concedida pela Justiça dois dias antes, tendo ambos sido comunicados da decisão.


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