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“O estado não apoia concursos de beleza”, diz Miss Acre Juliana Melo

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No episódio 20 do Programa da Jô Edição Podcast desta segunda-feira, 27, a Miss Universo Acre 2022, Juliana Melo falou sobre o concurso que elege a mulher mais bonita no país, suas vivências e caminhos que percorreu até chegar ao lugar que está.


Empresária e bacharel em direito, a acreana de 27 anos, explicou que apesar de sempre acreditar que um dia podia ser escolhida para representar o Estado em algo tão importante, foi influenciada por amigos e familiares a participar da iniciativa.

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Com 1,76m de altura, a vencedora foi aclamada na última semana no evento que aconteceu no Gran Reserva, em Rio Branco, coordenado pela promoter Meyre Manaus.


Juliana disse que confia na vitória e que conquistou batalhas na edição passada e agora tem mais tempo para se preparar, mas pontuou que estar dentro desta competição é dedicar uma boa parte da vida, além de exigir uma extrema doação.


“Participar do concurso me deu visibilidade, encontrei vários amigos, mas um dos pontos negativos é a pressão que você sofre para estar dentro dos padrões. Não estar magra o suficiente, ter tatuagem, postar fotos com roupas muito colada. E isso me deixou pensativa se estava no lugar certo”, falou.


Outro quesito que a modelo declarou que dificulta a chegada do tão sonhado pódio, é a falta de investimento nestes tipos de projetos, já que muitas mulheres por não ter condição financeira ou o apoio da região que irá representar, acabam por desistir de participar.


“A prefeitura e o estado não dão nenhum tipo de ajuda para os concursos de beleza no estado, as pessoas podem falar que isso é uma coisa boba, supérflua. Comparada a saúde ou a educação, realmente é algo bobo, mas nem isso eles estão fornecendo com qualidade para a população”, completou.


Jocely Abreu questionou, a também influenciadora digital, sobre sua opinião sobre aborto. Sem fugir do assunto, Melo destacou que as mulheres precisam e devem ter autoridade para saber o que fazer ou não com os seus corpos, pois só a elas os pertencem.


“Eu acredito que essa discussão não é sobre abortar ou não, é sobre se apropriar do corpo de uma mulher, que correu atrás dos seus direitos. Sabemos que as mulheres sofrem a todo os momentos, em todos os âmbitos de sua vida, no trabalho, em casa. Acho que temos que ter autoridade de decidir o que queremos fazer com o nosso corpo,” declarou.


Outro assunto abordado, foi o Miss Universo Brasil deste ano, a cruzeirense esclareceu que irá dar o máximo para conquistar a faixa, mas em tom de brincadeira, falou que se for os mesmo jurados do ano anterior, não tem muitas expectativas.


Se forem os mesmo jurados do ano passado, com certeza eu não estarei entre as 5. Vocês já esperem mais um flop. Brincadeiras a parte, mas quem sabe possamos nos surpreender”, destacou.


Acompanhe o programa da Jô Edição Podcast desta segunda-feira.

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