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Turbidez no Rio Acre ainda é 4 vezes superior à média em Rio Branco

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A turbidez histórica nas águas do Rio Acre segue em alta e demandando reação proporcional do Saerb. Na semana passada, um repiquete ocorrido no Peru jamais visto pelos ambientalistas elevou drasticamente a turbidez, que em um momento chegou 4.200 miligramas de partículas por litro.


Nesta segunda-feira, 20 de junho, a situação é um pouco melhor mas ainda preocupante para os parâmetros históricos da turbidez do Rio Acre em Rio Branco: “está em 800 (mgPt/l) enquanto nos mesmos períodos passados era de 150”, disse Enoque Pereira, presidente do Saerb.

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Ou seja: a turbidez atual é ao menos quatro vezes superior à média histórica para a segunda quinzena de junho.


De acordo com o portal Engenheiros, a turbidez é causada pela presença de materiais sólidos em suspensão como: silte, argila, sílica ou coloides, matérias orgânicas e inorgânicas finamente divididas, organismos microscópicos e algas.


As origens desses materiais podem ser diversas, desde o solo (quando não há mata ciliar – por meio da erosão); mineração, como a retirada de areia ou a exploração de argila; indústrias ou o esgoto doméstico lançado no manancial sem tratamento.


Após chuvas fortes, as águas dos mananciais de superfície ficam turvas, graças ao carreamento dos sedimentos das margens pela enxurrada.


A presença desses materiais (em grande quantidade) faz com que ocorra o aumento da turbidez, ou seja, quando os valores ultrapassam os valores máximos permitidos – temos assim a turbidez excessiva.


É o que o ocorre atualmente com a água em Rio Branco. Se mantidos os níveis atuais de redução da turbidez no Alto Acre (em Brasiléia está em 200mgPT/l, por exemplo) a água a ser tratada em Rio Branco deverá demandar menos esforço e produtos até quarta-feira, 22 de junho.


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