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Hasteamento da bandeira e desfile cívico marcam aniversário de 60 anos de emancipação Acre

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Foto: Sérgio Vale


Nesta terça-feira (15), o Acre celebra 60 anos de emancipação à categoria de Estado. No dia 15 de junho de 1962, foi sancionada por João Goulart, então presidente da República, a lei que transformou o Território do Acre em Estado do Acre. Na tarde de hoje, foi realizado no fim da tarde, na Gameleira, o tradicional hasteamento da bandeira acreana e um desfile cívico militar celebrando a festividade.


Antes do início da solenidade, o governador Gladson Cameli (Progressistas) passou pela tradicional revista das tropas militares acompanhado do filho, Guilherme Cameli. Em seguida, Lauro Santos, neto do ex-governador Guiomard Santos, usou o dispositivo de honra para enaltecer a elevação do Acre ao Estado. “Pra mim é um orgulho morar aqui na minha terra e vivenciar o legado do Guiomard. Que Deus abençoe a autonomia e viva o Acre”, ressaltou.

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Antes da emancipação, ocorreram muitos movimentos no território Acreano. Para sabermos um pouco mais sobre o assunto, o Tarde Nacional – Amazônia trouxe o historiador e arqueólogo no Acre, Marcos Vinícius Neves, para falar sobre a história do estado.


Em discurso emocionado – com a voz embargada, o governador Gladson Cameli fez um pronunciamento enaltecendo a importância da família ao longo dos últimos 3 anos. “Desculpa pelo pai não ter buscado na escola, ter chegado em casa de cara fechada e chato como você [Guilherme] fala. Quero agradecer a minha esposa Ana Paula e a todos os servidores”, destacou.


O chefe do executivo fez questão de evidenciar a importância dos trabalhos desenvolvidos pelos ex-governadores que passaram ao longo dos últimos anos. Além disso, Gladson citou a batalha que será travada nas eleições – que em sua opinião, será uma das mais acirradas dos últimos anos. “Todos os governantes deram sua contribuição”, argumentou.


Em meio ao seu discurso, Cameli voltou a se solidarizar com as mães enlutadas pela morte de crianças vítimas do vírus sicencial respiratório. “Minha solidariedade às famílias. Nós não terminamos essa pandemia de uma vez por todas. Muitos não tomaram a 4° dose. Eu vou até o fim para proteger a vida da população”, comentou.


Participaram da solenidade, a primeira-dama do Acre, Ana Paula Cameli, o procurador do Estado, Marcos Motta, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Nicolau Júnior (Progressistas), o deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), Luiz Tchê (PDT), Cadmiel Bonfim, também do PSDB, o presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador N Lima, o secretário de segurança pública, coronel Paulo César e o desembargador do Tribunal de Justiça, Luiz Camolez.


Fotos de Sérgio Vale:

História

Como citado anteriormente, a emancipação do estado foi assinada pelo então presidente da República João Goulart em 15 de junho de 1962. Data em que é celebrado o aniversário do Acre.


Dados da história acreana, destaca que até o início do século XX, a região localizada no extremo sudoeste da região Norte não pertencia ao Brasil. Era parte da Bolívia e do Peru. Só depois da assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, é que o Acre passou a integrar o território brasileiro. O acordo foi firmado entre os governos brasileiro e boliviano. Já as negociações diplomáticas com o Peru só se consolidaram em 1909.


Nesse mesmo ano, a capital que se chamava Alto Acre passou a ser conhecida como Penápolis e, só em 1912, ganhou o nome de Rio Branco.


Até a emancipação em 1962, o governador era indicado pelo presidente da República. Em outubro daquele ano, foi realizada a primeira eleição que teve como eleito o historiador e político José Augusto de Araújo.


O Acre ocupa uma área de cerca de 164 mil quilômetros quadrados na Amazônia brasileira e faz divisa com os estados do Amazonas e de Rondônia. Também faz fronteira com a Bolívia e o Peru. A região tem como principal atividade econômica o extrativismo da borracha.


O estado tem 22 municípios e uma população de cerca de 906 mil habitantes. E é lá que o sol se põe por último. O povoado da Serra da Moa, que fica na fronteira com o Peru, é o último lugar no Brasil a apreciar o pôr do sol.


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