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Promotor do Caso Nery diz que inquérito policial foi de excelência

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Em meio a uma guerra de bastidores em torno do processo que o sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson Nery, responde por ter atirado no estudante de medicina Flávio Endres, o promotor de justiça que assinou a denúncia contra o militar se posicionou sobre as acusações da defesa do acusado contra o inquérito presidido pela delegada Carla Ívane de Britto.


Rodrigo Fontoura, que não está mais na Promotoria de Justiça de Epitaciolândia, estando atuando agora na Comarca de Senador Guiomard, disse ao ac24horas que não percebeu qualquer ilegalidade ou irregularidade no trabalho policial coordenado pela delegada e sua equipe, classificando o inquérito por ela conduzido como “de excelência”.

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Fontoura ainda afirmou que tem acompanhado a repercussão do caso na imprensa e disse não acreditar que o vídeo que a advogada Helane Christina alega que a delegada não juntou ao inquérito de maneira intencional tenha tanta relevância para o caso. O promotor também afiançou que a sua opinião é isenta, pois não possui nenhuma relação de amizade com a delegada.


“Posso falar do processo até enquanto estive na Delegacia de Epitaciolândia e tenho que o trabalho da delegada e sua equipe foi feito com muita competência e imparcialidade, com a disponibilização de muitas imagens e testemunhas, de maneira que não houve a necessidade de diligências complementares”, disse o representante do Ministério Público.


A advogada Helane Christina vem acusando a delegada Carla Ívane de ocultar partes dos vídeos das câmeras de segurança que seriam favoráveis ao sargento Nery que essa conduta atrasou o acesso da defesa ao material investigatório. Ela também afirma que a juíza do caso, Joelma Nogueira, atua com parcialidade no processo ao negar direitos garantidos do réu.


A reportagem do ac24horas entrou em contato com o atual promotor de justiça de Epitaciolândia, Thiago Salomão, que afirmou optar por não se manifestar sobre os autos em razão de o processo estar sob sigilo. Sobre o inquérito, também disse que não verificou irregularidades e que não tomou conhecimento do pedido de suspeição da juíza Joelma Nogueira.


“Não chegou a mim, até o momento, nenhuma manifestação sobre suspeição da magistrada. Talvez a advogada tenha se dirigido à instância superior. Quanto ao inquérito, dizer que foi parcial é só mais uma das teses da defesa. Não vislumbrei nenhuma ilegalidade, tanto que o colega promotor ofereceu a denúncia e ela foi recebida. Por fim, sobre o vídeo, ainda não consegui ver o teor dele”, explicou.


O jornal não conseguiu manter contato com a juíza Joelma Nogueira, da Comarca daquele município, mas se mantém aberto para qualquer manifestação sobre o assunto.


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