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Pesquisa é momento, o que vale é a urna

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VI NA SEMANA passada, três pesquisas sobre a corrida para o Senado e para Governador. Duas encomendadas por partidos, e uma terceira contratada pela FIEAC. Está última, com números no grau superlativo. O que se pode dizer é que a pesquisa, quando feita de maneira séria, retrata um momento. Ela deve ser vista apenas como um indicador para análises dos candidatos. Jamais, como resultado decisivo, afinal, estamos há quatro meses da eleição e a campanha nem começou. 


Então, quem apareceu bem não comemore, e quem apareceu mal não entre em desespero. Uma campanha tem componentes inesperados que podem furar qualquer previsão ou pesquisa. Um fato negativo, por exemplo, pode inverter a pirâmide; quem está em cima pode cair para a base, e quem está embaixo ir para a ponta da pirâmide. 


Os resultados de muitas campanhas mostraram que pesquisa não ganha eleição. Pode dar uma tendência quando realizada próximo da votação. Mas, sem combinar com as urnas, nada acontece numa disputa de cargo eletivo. A urna é a senhora da razão.


ESMOLA GRANDE, CEGO DESCONFIA


A PESQUISA encomendada pela FIEAC, foi a que recebeu mais críticas de todas as que foram publicadas, pelos números estratosféricos a favor do Gladson Cameli. Não tenho nem dúvida que o Gladson lidera a corrida para o Palácio Rio Branco, mas bem abaixo dos 50% da pesquisa.


CHUVA DE CANDIDATOS


Idésio Frank (PT), Joãozinho (PT), Tadeu Hassem (REPUBLICANOS), Leila Galvão (MDB), Eduardo Ribeiro (PSD), Neiva Badotti (PSB), deputada Maria Antonia (PP), são nomes com base em Brasiléia, candidatos á ALEAC. Fora a centena de nomes de fora, que terá votos no município. Será uma votação extremamente pulverizada.


QUEM MUITO TIVER


CONVERSANDO ONTEM com um experiente político de Brasiléia, que tem números sobre as eleições passadas, este projetou que, o mais votado a deputado estadual, deverá bater no teto dos dois mil e quinhentos votos.


NINGUÉM SE ADMIRE


CASO o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia (PT), apoiar a reeleição do Gladson, ninguém se admire, ambos estão próximos. Até os petistas já trabalham com a hipótese.


DIFICULDADE DE CAMPANHA


O EX-SENADOR Jorge Viana (PT) é um candidato muito forte ao Senado, nem se discute, mas disputará a vaga num cenário adverso. O PT está fora do poder, assim sendo, não tem mais cargos de confiança para oferecer, não tem mais a FPA para pedir votos, vai só com o nome.


FOCANDO EM TRÊS


O MDB está focando em eleger três deputados estaduais, repetindo as cadeiras conseguidas na última eleição.


BOTOU PARA MOER


O PREFEITO Tião Bocalom botou para moer e promoveu uma carreata com grande número de carros, para receber a senadora Mailza Gomes (PP). Bocalom é hoje maior defensor de que ela mantenha a sua candidatura ao Senado.


ATÉ LÁ, NÃO FALA


O BLOG tem informação de que o senador Márcio Bittar (União Brasil) não fará declaração até o dia 15, quando está prevista a sua volta ao estado. Até lá, fica a dúvida sobre qual será a sua posição política na campanha.


DOIS PROBLEMAS A RESOLVER


MÁRCIO BITTAR tem dois problemas a resolver, no seu retorno. A situação do União Brasil, onde tem o deputado federal Alan Rick (União Brasil) de candidato a senador; e o fato da Márcia Bittar (PL), não estar representada na chapa ao Senado do governador Gladson Cameli.


BEM PARECIDAS


VI esta semana duas pesquisas para consumo interno encomendadas por partidos, com números parecidos, e que me pareceram retratar com fidelidade o momento para governador e senador. Não se pode dar os percentuais, por não ter registro na justiça eleitoral.


JOGADA CERTEIRA


NA AVALIAÇÃO de um experiente político de Cruzeiro do Sul, o senador Petecão (PSD) acertou em cheio ao colocar o advogado João Tota (PSD) de vice, por ele ser querido.


FICA COM UMA VAGA


SÓ NÃO VAI OCORRER, se acontecer um ponto muito fora da curva, mas a tendência natural é a do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) ficar com uma das vagas de deputado estadual, na federação PT-PCdoB-PV.


DUAS CHAPAS FORTES


SE FOR PARA pegar ao pé da letra, apenas o União Brasil e o REPUBLICANOS, estão com chapas em cima das quais se pode projetar que cada uma eleja dois deputados federais. As dos demais partidos são apenas medianas.


ENCALACROU OS PARTIDOS


O CERTO É QUE, com a nova legislação eleitoral não pode ter mais coligações proporcionais, o que abrigou os partidos a terem chapas próprias, com candidatos fortes.


EXEMPLO HIPOTÉTICO


SE o coeficiente eleitoral para eleger um deputado federal for 50 mil votos, o candidato não pode ter menos de 10 mil votos. Se for 57 mil votos, ele terá de ter 11 mil e 400. É apenas um teto para começar a concorrer e não para se eleger. A eleição ficou muito mais apertada.


NÃO TIREM DA LISTA


NÃO tirem o Israel Milani (REPUBLICANOS) da lista dos candidatos fortes com chance de se eleger deputado federa. Além da campanha bem estruturada, ele terá aliados importantes engajados na sua candidatura.


SINAL POSITIVO


ESTÃO diminuindo as reclamações contra a gestão do prefeito Tião Bocalom, depois do aumento das frentes de serviço da PMRB. Se ele entrar forte na recuperação das ruas da periferia, pode aumentar sim a sua popularidade.


DIFERENÇA BEM MENOR


O BOLSONARO tende a ter uma maior votação do que o Lula, no estado, mas não na diferença abissal da última eleição presidencial. Bolsonaro deixou de ser a novidade.


CAMPANHA LINEAR


A CAMPANHA do candidato ao governo do PSB, deputado Jenilson Leite, tem sido linear no rumo de cima. Não tenho dúvida de que, o Jenilson chegará aos dois dígitos.


METAS


O PREFEITO de Sena Madureira, Mazinho Serafim, tem duas metas nesta eleição, a de eleger a mulher Meire Serafim (União Brasil) deputada federal; e o vice-prefeito Gilberto Lira (União Brasil), a deputado estadual.


FRASE MARCANTE


“A Vida é arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida.” Poeta Vinicius de Moares.


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