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Após ser chamado de “criminoso”, Mazinho rebate: “seu vagabundo”

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Tudo indicava que a sessão desta quarta-feira, 25, da Assembleia Legislativa terminaria de forma tumultuada. O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (Republicanos), que foi acusado na sessão de ontem de cometer vários crimes na administração pública pelo deputado Gerlen Diniz (Progressistas), foi até ao plenário do parlamento hoje para acompanhar os trabalhos, acompanhado de sua esposa, a deputada estadual Meire Serafim.


A confusão iniciou quando o deputado Gerlen Diniz resolveu provocar o prefeito, afirmando que fez diversas denúncias acerca de desmandos em Sena Madureira e estaria ratificando e reiterando tudo o que disse. “Um patrimônio de R$ 3 milhões está em mãos de particulares”, disse.

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Neste momento, o prefeito Mazinho começou a gritar e xingar o deputado Gerlen. “Presidente, me garanta a palavra”, pediu Diniz em meio aos berros de Mazinho.


O presidente da Mesa Diretora na ocasião, deputado Antônio Pedro, suspendeu a sessão e a confusão continuou.


Revoltado, Mazinho pediu para que o deputado o fosse retirar do parlamento. “Venha me retirar, seu vagabundo, O povo de Sena Madureira está te esperando nas urnas de novo. Pilantra, não faz nada por aquela cidade. Você tem que respeitar a minha mulher”, disse o prefeito, que foi contido pelo seu colega de partido, o deputado Roberto Duarte (Republicanos).


Após Mazinho ser retirado por aliados, Gerlen retomou a palavra e afirmou que se acontecer com ele, “já sabem quem é o mandante”. O parlamentar afirmou ainda que tem certeza que Mazinho será preso.


“Pensa que com gritos, intimidação, vai conseguir me calar. Não tenho medo, mas se algo acontecer comigo já sabem quem vai ser o mandante, pois lá de onde ele vem isso é comum”, disse o deputado.


Diniz vê dilapidação do patrimônio público na gestão de Mazinho, que segundo o deputado demoliu um armazém que servia para o produtor rural estocar a produção. “Vejam o tipo de gestor. Quando o cara sai gritando daqui é porque sentiu o golpe. É covarde, canalha, não tenho um pingo de medo desse cidadão”, afirmou Gerlen Diniz.


“Essa pessoa já agrediu camelô, vereador, já saiu espancando no meio da rua. Ele estava gritando aqui porque tinha um monte de segurança. Na rua, ele dobra esquina quando me vê”, relatou.


Para Diniz, Mazinho porta-se como um animal e, portanto, deve ser enjaulado como um animal.


Segundo o parlamentar, o presidente da Mesa, Antônio Pedro, poderia ter evitado o tumulto e a vergonha que está submetida a Aleac ante ao berreiro de Mazinho e pediu ação do Ministério Público e da Polícia Civil às denúncias que faz.


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