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A eleição majoritária no Acre é paroquial 

A ESTATÍSTICA MOSTRA que, a eleição presidencial não tem influência nas disputas, no estado, para governador e senador. O Lula foi um dos presidentes que mais liberou recursos para o estado, mas perdeu a eleição no Acre, para os então candidatos José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), que não tinham uma ruela liberada para os acreanos.


 Com o Jair Bolsonaro no auge da popularidade, na primeira disputa do mandato, o seu candidato a governador Coronel Ulysses, teve uma fraca votação; e o Bolsonaro teve aqui uma estupenda votação. Lembro que na última candidatura do Jorge Viana (PT), este chegou com a conversa que iria colocar o desgastado presidente Michel Temer (MDB) nos adversários, e perdeu a eleição. 


Por isso, é bom os candidatos a governador e a senador não se entusiasmaram muito com o poder de transferência de votos do Lula e nem do Bolsonaro. Tratem de cair nos grotões se quiserem se eleger. A eleição majoritária, no Acre, sempre foi paroquial. A força aqui ainda é da comadre e do compadre, para chegar ao Palácio Rio Branco.


SANGUE NOVO NA POLÍTICA


QUEM resolveu entrar na política, é o empresário do ramo de Turismo, Rizomar Araújo. Será candidato a deputado federal pelo PSB, na chapa do candidato ao governo Jenilson Leite (PSB). Sangue novo na política.


MIL VOTOS DE LAMBUJA


SOBRE nota no BLOG de que o deputado Gerlen Diniz (PP) tende a ser o mais votado para a ALEAC, em Sena Madureira, o prefeito Mazinho ligou ontem, para contestar: “Meu candidato a deputado Gilberto Lira dá mil votos de lambuja e ainda será mais votado que o Gerlen, e aceito apostas”. As cartas estão na mesa.


TÁTICA ERRRADA


O VAZAMENTO das conversas no jantar na casa do ex-chefe do gabinete civil, Flávio da Silva, no último fim de semana, da fala do senador Márcio Bittar (União Brasil) de que vetava o governador Gladson de indicar o ex-chefe da Casa Civil, Rômulo Grandidier para vice, soube que foi recebido com desagrado pelo governador, que já disse não aceitar ingerência para a escolha do vice.


NÃO É MAIS AMADOR


O SENADOR Márcio Bittar (União Brasil) não é mais nenhum amador em política, para estar fazendo movimentos errados. Ou ele imaginava que num jantar com sete pessoas, jornalista presente, a fala não iria vazar? É natural que brigue pelo espaço da Márcia Bittar, mas querer atravessar o samba querendo palpitar na escolha do vice, é querer dar um pulo maior que as pernas.


CONVERSA LONGA


COMO UMA COISA puxa a outra, o senador Márcio Bittar (União Brasil) e o vice-governador Major Rocha (MDB) tiveram na noite de ontem uma longa conversa. Estamos longe de ter ainda um quadro definitivo sobre a sucessão.


QUADRO MUITO CONFUSO


O QUADRO está muito confuso. O deputado federal Alan Rick (União Brasil) é o preferido do governador Gladson para apoiar ao Senado. Alan diz ter a garantia de apoio da direção nacional. Só que o presidente do União Brasil, no estado, é o senador Márcio Bittar, cuja candidata ao Senado é a Márcia Bittar (PL). Ponha nebulosidade nisso.


NÃO ESQUEÇAM DA MAILZA


E, TEM um componente que embola ainda mais o jogo: a senadora Mailza Gomes (PP) já disse que não retira a sua candidatura a mais um mandato. E, desse modo o Gladson não pode colocar outro nome ao Senado na sua chapa.


NÃO DESCARTOU


NA conversa de ontem entre o senador Márcio Bittar (União Brasil) e o vice-governador Major Rocha, Bittar não descartou disputar o governo. Vamos ver se não é uma fala na emoção e se vai mesmo concretizar a ameaça. Só vou crer depois do anúncio oficial.


NÚMEROS QUE SE REPETEM


NO CENÁRIO de todas as pesquisas realizadas até aqui, o Lula aparece ganhando do presidente Bolsonaro no primeiro e no segundo turno. Não creio em complô dos institutos de pesquisa.


JOGO DE CENA


Vejo mais como jogo de cena o retardamento do anúncio do Jorge Viana de que será candidato ao Senado, e que o PT apoiará o deputado Jenilson Leite (PSB) para o governo. Este desfecho parece ser inevitável.


POR TUDO O QUE O ZEN FEZ


PARA o PT ter candidato a prefeito da capital o deputado Daniel Zen (PT) se sacrificou; na ALEAC, e a cara e a voz do PT, por tudo isso a sua reeleição deveria ser prioridade para a direção regional do partido. Até pela qualificação.


ENTUSIASMADA


UMA das vozes mais entusiasmada no ato político do PSD, no fim de semana, na capital, foi a da ex-deputada Maria das Vitórias (PSD), cujo filho João Tota (PSD) será candidato a vice-governador na chapa do Petecão.


MAS ANDA MUITO


O EX-SENADOR Jorge Viana (PT) não tem falado, ultimamente, sobre política, mas tem andado muito em visitas pelo interior jogando a tarrafa para pegar votos.


NÃO SERÁ UM PASSEIO


O PDT poderá fazer um deputado federal, mas a sua direção não fique sonhando com uma campanha fácil e, com essa fantasia de candidato da chapa ter 20 mil votos.


CONTINUA ESTADUAL


A DEPUTADA Antonia Sales (MDB) não fez nenhum movimento para disputar uma vaga na Câmara Federal, a tendência é que dispute a reeleição e seja a grande puxadora de votos do partido para a ALEAC.


NUNCA ESCONDEU DE NINGUÉM


O GOVERNADOR Gladson nunca escondeu de ninguém que, o nome preferido para ser o seu candidato a senador é o do deputado federal Alan Rick (União Brasil).


CENTRO ARRUMADO


NÃO TENHO andado pela periferia, mas no centro a cidade está arrumada, com as ruas e as praças limpas. Há de se reconhecer este ponto no trabalho do Bocalom.


LEMBRAR SEMPRE


QUANDO se fala em candidaturas ao Senado há de se lembrar sempre que, temos na disputa um quadro altamente qualificado, o do advogado Sanderson Moura (PSOL).


FRASE MARCANTE


“A impaciência é uma das faces da estupidez”. Do saudoso ex-deputado federal Ulysses Guimarães (MDB).


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