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Invasores expulsos de propriedade particular fecham estrada de Porto Acre

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Cerca de 100 pessoas que seriam membros das 240 famílias que ocupavam há três meses uma propriedade particular no Ramal dos Paulistas, no Projeto de Assentamento Tocantins, região de Porto Acre, que foram retirados por força de um mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça, fecharam a rodovia AC-10, que dá acesso a uma área habitada por mais de 40 mil pessoas.


A manifestação contrária à decisão da justiça foi pacífica e durou mais de uma hora. “Se nós não formos ouvidos pelas autoridades, vamos voltar e desta feita por tempo indeterminado” avisou o líder do grupo, Raimundo Barbosa.

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Há pouco mais de três meses, dezenas de pessoas invadiram a fazenda no Ramal dos Paulistas e ocuparam a área. Em poucos dias, totalizavam 240 famílias e cerca de 800 invasores que construíram seus barracos e começaram a plantar na esperança de ganhar um pedaço de terra. O proprietário recorreu à Justiça e obteve uma decisão favorável. Nesta quarta-feira, policiais militares cumpriram o mandado de reintegração de posse retirando os invasores.


Na manhã desta quinta-feira (19), quando dezenas de manifestantes fecharam a pista da rodovia AC-10 que liga a capital ao município de Porto Acre, Raimundo Barbosa, que se diz líder dos invasores falou em nome de todos. Segundo ele, a terra estava abandonada há mais de 40 anos e que o proprietário, por ser rico, tem total apoio das autoridades.


Ele atribuiu a culpa das invasões ao INCRA que há muito tempo deixou de cumprir com o seu papel. “Se eles tivessem trabalhado como foi planejado, todos nós teríamos nosso pedaço de terra para trabalhar e não precisaríamos nos arriscar invadindo terras em busca de dar uma vida decente para nossa família”, disse.


Raimundo Barbosa confirmou que parte das pessoas iriam fazer uma manifestação em busca de apoio junto ao Ministério Público. “Se não tivermos apoio das autoridades, especialmente do Governo do Estado, vamos voltar a bloquear a estrada, desta feita por tempo indeterminado e só vamos quando alguém nos receber”, concluiu Barbosa.


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