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O jogo da política é o jogo do poder!

Na verdade, tudo é um jogo. A política é um jogo de ilusão com regras que passam anos-luz das virtudes do verdadeiro Cristo tão propalado pelos prosélitos. Esse jogo é agressivo, incivil! Já dizia o primeiro-ministro inglês Winston Churchill que a política é uma guerra em que se morre várias vezes. Na política, o homem vale pelo poder que tem ou pelo mal que pode fazer. Dói dizer isso, mas é a mais cristalina verdade. É um poder que assim como vem, vai. Escorre entre os dedos, é só olhar para os lados e ver quem é quem no jogo hoje.


Há os que têm uma percepção mais aguçada dessa realidade e veem como o futebol tem os craques. O objetivo do jogo político é simples: Fazer gols agradando o povo para poder se manter na liderança do campeonato, literalmente manter-se no poder. A política está posicionada acima do bem e do mal. Esse é o maior perigo porque o político no poder sente esse poder, o poder de fazer o mal ou o bem, quase sempre é o mal mesmo usando o bem como pretexto de malícia.


Na política, quando se faz algo de bom, que agrada a torcida, o político sente uma espécie de orgasmo que logo passa até sentir de novo. É uma ânsia por ser amado, já que o preço pago pelo mal que faz para “fazer o bem” o joga na solidão do poder. No limbo da ilusão de que é um bom sujeito, um bom cristão até.


Na política também tem os craques, os habilidosos, os que driblam melhor, defendem, armam o jogo, fazem gols de placa como Pelé e Garrincha. Como toda natureza de um jogo, se perde e se ganha mesmo jogando bem ou mal. Com o tempo, os jogadores do jogo da política sentem a “Síndrome do Garrincha”, já que o poder também embriaga:


Sua ilusão entre em campo no estádio vazio/ uma torcida de sonhos o aplaude talvez/ o velho atleta recorda a jogadas felizes/ainda na rede balança seu último gol…cadê você/ você passou/ no vídeo tape do tempo a história gravou… “tudo passa”, coincidência ou não, é a frase tatuada no pescoço do Neymar Junior. Políticos poderiam fazer a mesma tatuagem porque eles também vão passar. C’est la vie.


“Não odeie seus inimigos, isso pode afetar seu julgamento”. (Michael Corleone, El Padrino)