O vice-governador Wherles Rocha usou as redes sociais no final da tarde desta terça-feira, 17, para anunciar que vai fazer uma representação aos órgãos de controle como Tribunal de Contas do Estado e da União, Ministério Público do Estado do Acre, Ministério Público Federal, e as Polícias Civil e Federal, para que o contrato de mais de R$ 9 milhões de reais da Secretaria de Saúde do Acre com a empresa Vip Segurança, de propriedade da família do Coronel Ulysses Araújo, diretor operacional na Secretaria de Segurança Pública, seja investigado.
O contrato firmado no modelo de dispensa de licitação contrata a empresa para prestar serviço de segurança armada nos prédios da Sesacre, inclusive as unidades hospitalares. De acordo com Rocha, existem fortes indícios de irregularidades. “Quero chamar a atenção para a rescisão da empresa que prestava serviço antes, a Protege. Segundo a Procuradora, essa rescisão foi fabricada. O Estado contratou a Protege e simplesmente parou de pagar por 4 meses, forçando a empresa a rescindir o contrato. Logo em seguida, fez um contrato emergencial e aí sim passou a pagar normalmente à empresa VIP”, afirma Rocha.
Rocha afirma ainda que um processo licitatório ficou parado por 4 meses porque a Sesacre não conseguiu fazer um termo de referência. “Não conseguiram fazer o termo de referência, mas no fim do primeiro contrato emergencial, a Sesacre apronta um termo de referência para outro emergencial. Espero que os órgãos de controle façam o seu trabalho que é investigar se há algo ou não de errado. Os indícios foram apontados pela Procuradora do Estado. Essa mesma empresa foi beneficiada com outro contrato no valor de R$ 27 milhões de reais”, diz Rocha.