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Mãe de Jonhliane Paiva revela que nunca recebeu assistência das famílias de Ícaro e Alan

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Raimunda Paiva, 54 anos, mãe de Jonhliane Paiva de Souza, 30 anos, vítima de um acidente fatal ocasionado em agosto de 2020, foi a última testemunha do julgamento de Ícaro Pinto e Alan Araújo, na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco.


Dona Raimunda, que não esteve presente no início do julgamento por problemas de saúde, iniciou seu depoimento lamentando a morte da filha e afirmou que nem os “animais” merecem esse tipo de morte trágica. “Nem um animal merece isso, eu tiro para não ser acidentada. Imagina criar uma filha como criei para matarem assim”.


Visivelmente emocionada, a mãe de Jonhliane destacou que ainda não superou a morte da filha e que é uma dor imensurável. “Eu estava dormindo. Um amigo dela me ligou e me levou até lá. Cheguei no local e vi minha filha jogada no chão”, contou.

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A matriarca da família detonou a tese de defesa de que houve “racha” entre Ícaro e Alan Araújo momentos antes do acidente fatal. “Esse negócio de que ele não estava fazendo racha, ele ia correr com quem? Com um fantasma? Naquela rua a velocidade é 40 km e a pessoa vai andar a 150km”, disparou.


Ao ser questionada pelo juiz Alesson Braz de que estava recebendo auxílio das famílias dos acusados, Raimunda negou qualquer recebimento de ajuda. “A mãe do Ícaro me ligou logo no início pedindo perdão, e eu falei que ela tinha que pedir perdão a Deus. Eles nunca me deram assistência de nada”, explicou.


Ao relembrar da filha, Paiva destacou que a filha tinha um sonho de encerrar sua carreira no Supermercado Araújo, já que estava concluindo um curso superior. “Ela trabalhava no escritório e era muito inteligente”.


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