Menu

Pesquisar
Close this search box.

Bittar diz que se arrepende de ter criado a lei da meia-entrada

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O senador Márcio Bittar, respondeu nesta segunda-feira, 9, no quadro Prestando Conta, no programa Bom dia Acre, da rede Amazônica, questões relacionadas ao início de seu mandato representando o Estado no senado federal.


Entre os assuntos abordados, Bittar, falou o porquê de sua negativa ao Projeto de Lei de incentivo a cultura, chamado Paulo Gustavo, e revelou que se arrepende de ter criado a lei da meia-entrada, que beneficia desconto aos estudantes do Estado em shows e demais eventos culturais.

Anúncios


“Você acha que o pobre frequenta o shopping de Rio Branco? Quem frequenta o cinema para pagar meia entrada, projeto meu que eu me arrependo, são os meus filhos. Esse tipo de incentivo é a transferência de uma categoria para outra. É mais uma injustiça que acontece no Brasil”, pontuou.


O político contribuiu com a criação da Lei n° 12.933/13, da meia-entrada, regulamentada em 2013 pelo governo federal, mas provisoriamente implementada antes no Acre, no ano de 2001. O dispositivo beneficia a metade do pagamento para estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos, comprovadamente carentes, em espetáculos artístico-culturais e esportivos.


Sobre as pesquisas, que indicam os gastos de 1 bilhão de reais para a construção da estrada que passa pela Serra do Divisor, em Cruzeiro do Sul, que liga o Estado acreano ao Peru, e é defendida por ele, o senador disse que são “aberrações”.


“Eu fico impressionado como na Amazônia, nós estamos pagando um preço por isso, que é a pobreza, e a única maneira do homem prosperar é transformando a natureza selvagem em prosperidade. Que seja permitido ao homem usar o que Deus deu”, afirma.


Bittar destacou ainda, informações sobre as notícias do repasse de mais de 204 milhões de reais em obras para prefeituras aliadas do governo federal que envolviam o seu nome, e falou que não existe um orçamento secreto para isso.


“O nome do relator, que no caso foi eu, aparece em todas as emendas do Brasil inteiro. Em cada uma que eu relatei o meu nome estará lá. Deste dinheiro, por conta de eu ser o relator do orçamento, eu trouxe para o Acre, mais de meio bilhão de reais”, informou.


Em relação a sua atuação desde sua eleição em 2018, o senador declara que não imaginava que seria relator no governo de Bolsonaro, e está feliz com o caminho trilhado.


“Eu estou satisfeito, foi mais do que eu podia imaginar. Eu nunca pensei que eu poderia trazer nos três primeiros anos, todo o empenho e orçamento que eu já consegui”, concluiu.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido