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Acre está entre os estados com aumento de SRAG na população adulta, mostra Boletim

FOTO: REPRODUÇÃO
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Divulgado nesta quinta-feira (5/5), o novo Boletim do InfoGripe, aponta para um possível início de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta em diversos estados ao final do mês de abril, refletindo na curva nacional.


O dado se diferencia do observado ao longo de fevereiro e março, quando o sinal de crescimento esteve fundamentalmente restrito à população infantil (0 a 4 e 5 a 11 anos).

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O estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 2 de maio e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 17, de 24 a 30 de abril, Nesse período, as estimativas apontam para 4,7 (4,1 – 5,5) mil casos, dos quais cerca de 2,3 (1,7 – 3,0) mil são em crianças de 0 a 4 anos..


O Acre está entre 14 das 27 unidades da federação que apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a semana, junto com Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.


Os demais estados apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo. No entanto, Goiás apresenta sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas).


Entre as capitais, Rio Branco está colocada no boletim entre as 11 das 27 que apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a semana 17. As outras são: Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), São Luís (MA) e Vitória (ES).


Goiânia (GO), Macapá (AP) e Palmas (TO) apresentam sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.


O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, ressalta que, no momento, a principal suspeita é que esse sinal de possível aumento na população adulta esteja associado ao Sars-CoV-2 (Covid-19), que tem apresentado leve crescimento  na positividade entre os casos leves, mas pode também estar associado a um eventual retorno do vírus Influenza A (gripe).


“Os dados laboratoriais associados aos casos de SRAG ainda não nos permitem precisar. As próximas atualizações poderão trazer maior clareza. De qualquer forma, é importante que a rede laboratorial esteja atenta à possibilidade de circulação simultânea desses dois vírus respiratórios, testando para ambos sempre que possível para que possamos ter dados adequados para a caracterização de quais desses vírus estão causando essas internações”.


Com informações da Agência Fiocruz de Notícias.


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