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Iphone sem carregador gera condenações contra a Apple; um dos casos foi em Xapuri

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A multinacional norte-americana Apple, fabricante do telefone celular Iphone, foi alvo de duas condenações recentes por vender o famoso e desejado aparelho sem o carregador. A empresa deixou de incluir o adaptador de tomada em todos os seus celulares desde outubro de 2020 alegando objetivos ambientais.


Uma das condenações ocorreu em Goiânia, em decisão do juiz Vanderlei Caires Pinheiro, do 6º Juizado Especial Cível da capital goianiense. O magistrado juiz considerou que a prática se tratou de uma “venda casada”, quando o consumidor precisa comprar um 2º item para utilizar o produto, prática proibida no Brasil.

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A segunda condenação no Acre, onde a Apple também foi representada judicialmente por uma consumidora pela venda de um iPhone sem o carregador. Dessa vez, a decisão foi tomada pelo juiz Luís Gustavo Alcalde Pinto, do Juizado Especial Cível da Comarca de Xapuri.


Na primeira condenação, a indenização em favor do requerente foi de R$ 5 mil; na segunda ação perdida, o valor foi de R$ 8 mil. Especialistas estimam que o lucro obtido pela multinacional com a venda em separado do carregador é da ordem de R$ 30,26 bilhões.


Em ambos os casos em que a Apple foi condenada, ficou constatado que o carregador é imprescindível para o funcionamento do aparelho e, por isso, houve venda casada, quando o consumidor só consegue adquirir um produto se também levar outro na mesma compra.


Quando resolveu não mais vender o carregador junto com o telefone, em 2020, a Apple afirmou que a medida estava sendo tomada para reduzir o lixo eletrônico e preservar o meio ambiente. Contudo, a empresa logo foi cobrada e notificada por órgãos brasileiros de defesa do consumidor.


Já em março de 2021, o Procon-SP multou a Apple em R$ 10,5 milhões por prática abusiva ao vender iPhones sem o carregador de energia. Já no período de setembro a outubro do ano passado, o Procon-SP notificou a empresa por lançar novos celulares vendidos sem carregador na caixa.


Em dezembro do ano passado, o governo federal deu um prazo de 20 dias para que a Apple prestasse explicações sobre a ausência de carregadores. O despacho atendeu a uma nota da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), que desde 2020 analisa a questão.


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