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Batalhão Ambiental descobre que grupo de RO comanda invasões de terras no Acre

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Um grupo denominado “Rondoniense”, formado em sua maioria por moradores de Rondônia, Mato Grosso e Paraná, vem comandando invasões de terras no Acre. A constatação resulta de um trabalho feito pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Acre.


De acordo com as informações, paralelamente um outro grupo formado por acreanos ataca em outra região.

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“Eles são bem organizados e estruturados. No entanto, já destruímos alguns acampamentos e fizemos apreensões de várias motocicletas usadas por batedores e outros objetos”, comentou o major Albuquerque, Comandante do Batalhão Ambiental.



Os invasores estão se aproveitando de uma ação do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que proíbe o despejo ou reintegração de posse até o mês de junho deste ano, para invadir terras documentadas, glebas da união e até áreas de preservação ambiental.


Durante o trabalho de fiscalização, os homens do Batalhão Ambiental descobriram quatro focos de invasão na região de Porto Acre, três no município de Acrelândia e duas entre Sena Madureira e no Rio Liberdade.


Um dos invasores abordados, disse que havia comprado a terra no município de Ji-Paraná, no estado de Rondônia por um preço irrisório.



“Pelas buscas que fizemos nesses locais, essas pessoas estão sendo cooptadas fora do estado e vêm para cá. Nós fizemos prisões na gleba Afluente, onde duas pessoas disseram que compraram as terras em Rondônia e vieram para ocupar o lote. Eles fazem parte dos “Rondonienses”, cujo grupo está acampado entre Sena Madureira e o Rio Liberdade”, afirmou o major Albuquerque.


Há cerca de duas semanas, quando de uma ação na região de Acrelândia, o Batalhão Ambiental estourou um acampamento que estava armado em uma área documentada, onde foram apreendidas barracas, lonas, redes e cinco motocicletas que eram usadas pelos batedores que são os responsáveis por mapear as áreas a serem invadidas e de avisar da aproximação da polícia.



Ainda de acordo com o major Albuquerque, o outro grupo é formado só por acreanos, dentre eles velhos conhecidos que vivem da indústria da invasão, muitos com mais de 20 anos de experiência.

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“Esse outro movimento que está na estrada de Porto Acre é formado por acreanos. De posse de informações, eles se juntam para invadir, geralmente, as melhores áreas de fazendas”, concluiu o militar.


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