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Após indígenas tocarem o terror no interior do Acre, 18 pessoas são resgatadas pela polícia

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O conflito entre facções rivais ocorrido na Comunidade Tamandaré, região do Tranzual, no Rio Muru, zona rural de Tarauacá, já está sob controle. É o que diz o delegado Valdiney Soares, que no último sábado, 16, comandou um grupo de policiais civis e militares após integrantes de uma facção formada por indígenas da etnia Kaxinawá invadirem uma propriedade, atearam fogo em três casas, expulsaram moradores e ainda sequestraram a matriarca da família, Neuda Lima, de 71 anos. No final da operação, quatro pessoas foram presas e levadas ao presídio local.


De acordo com o delegado, no local os policiais resgataram 18 pessoas da mesma família de dona Neuda, que estavam abrigadas numa escola pública. Disse também que não são verdadeiras as informações de que existiam pessoas mortas. A polícia constatou também que as casas realmente foram incendiadas, e que não foi possível prender os principais responsáveis pelo conflito.

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Todas as pessoas resgatadas na Comunidade de Tamandaré foram levadas para a Delegacia Geral de Polícia de Tarauacá. À noite, com o apoio da Secretaria de Bem Estar Social, foram abrigados em um hotel da cidade. Nesse domingo, 17, levados pela Secretaria de Segurança Pública para Rio Branco.


O caso


Em entrevista à imprensa, o delegado Valdiney Soares fez um breve relato de como tudo ocorreu. José Ordoni, que já cumpriu pena no presídio da capital e goza de liberdade, estava no Porto de Tarauacá e na manhã de 10 de abril teria sido abordado por membros de uma facção para ingressar no grupo.


Além de não ter aceitado o convite, José Ordoni, fez vários disparos em direção a ocas e ameaçado alguns indígenas, que ficaram revoltados. Na manhã seguinte, cerca de 25 pessoas, a maioria indígenas, teriam ido até a propriedade de Ordoni à sua procura, chegando a disparar vários disparos de arma de fogo.


Com base nisso, policiais civis e militares e deslocaram à comunidade para averiguar os possíveis homicídios. No local, os policiais constataram que não houve chacina , mas casas foram incendiadas. José Ordoni e seus familiares não foram encontrados. Na Delegacia a mãe e a esposa de José Ordoni registraram um Boletim de Ocorrência. Paralelamente, os policiais fizeram outras buscas e nada encontraram.


O delegado Claudiney orientou as mulheres para que não voltassem não voltassem à área do possível conflito, todavia, dona Neuda Lima, mãe de José Ordoni, desobedeu e retornou à residência. No local, foi sequestrada por índios, juntamente a outros familiares. A ideia era pressionar José Ordoni a se entregar, o que não ocorreu, e fez com que mais tarde os indígenas liberassem a referida senhora. Com base nisso, a policia voltou a local e não conseguiu prender ninguém.


No dia seguinte, já no sábado, a Policia Militar acabou prendendo quatro indígenas, dois deles que residem na cidade por porte ilegal de arma de fogo e participação em facção criminosa. Era foram autuados em flagrante, passaram pela audiência de custódia e estão recolhidos no Presídio Moacir Prado. José Ordoni, pivô de toda a confusão, continua desaparecido, e não se tem notícia de foi ferido ou se está bem de saúde.


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