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“É a nossa voz”, diz líder do acampamento Terra Livre que protesta em Rio Branco

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Grupo de indígenas de 14 etnias do Acre e Sul da Amazônia estão acampados desde essa segunda-feira, 11, em frente a Aleac e ao Palácio de Rio Branco em manifestação contra o projeto de Lei 191/2020 que libera a exploração de terras.


A iniciativa faz parte do Acampamento Terra Livre (ATL) e reivindica pautas nacionais a respeito de questões territoriais, ambientais, direitos garantidos na constituição a população indígena e políticas sociais de saúde, Educação e segurança.


Segundo Ninawa Inu Huni Kui, presidente da Federação do povo Huni kui e líder do acampamento, o ato faz parte da programação do Abril Indígena, que teve início dia 4, em Brasília e acontece agora no Estado até o dia 14.

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“É um verdadeiro retrocesso o que os povos originários dessa terra estão vivendo. Estamos aqui acampados em busca da resolução de uma pauta extensa e convidamos o poder executivo, parlamentares, secretarias e nossa sociedade para nos escutar”, disse.


Hoje acontecerá quatro mesas com os temas:


“Leitura dos Direitos dos Povos Originários: Constituição Federal de 1988 e Convenção 169”;


“Retrocessos na luta pelos Direitos Indígenas e Ambientais”;


“Julgamento do Recurso Extraordinário de Repercussão Geral – Tese do Marco Temporal”;


“Educação especial Indígena: Conquistas e retrocessos”.


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