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Calegário e Chico Viga são excluídos de grupo de WhatsApp de deputados da base do governo

Prints de conversas em um grupo denominado “Comunicação da Base”, composto por deputados aliados ao governo, mostram que os deputados do Podemos, Fagner Calegário e Chico Viga foram removidos do espaço pelo administrador – ou um dos administradores, no caso o deputado Pedro Longo.


Ao que tudo indica, as remoções foram motivadas pelo clima de insatisfação que tomou conta da base aliada de Gladson Cameli por conta de os representantes do Podemos subscreverem a emenda que pretendia modificar o reajuste para os servidores estaduais de 5,42% para 10%.


Em uma reunião de emergência marcada às pressas na sala da presidência da Assembleia Legislativa (Aleac) antes das votações, dois parlamentares mais o deputado André Vale, também do Podemos, foram enquadrados pela base para que votassem a favor da proposta original de 5,42%.


Viga havia reagido à situação afirmando que se posicionaria ao lado dos servidores estaduais e exigindo ser valorizado pelos colegas. “Eu vou votar a favor do servidor. Vocês precisam aprender a me valorizar. Eu não vou fazer o que vocês querem”, disse.


Em meados de março, Calegário havia colocado à disposição do governo todos os cargos do seu partido durante uma sessão da Assembleia Legislativa do Acre. A motivação era a mesma e as exonerações de comissionados ligados ao deputado vieram no último dia do mês.


A emenda que causou a agitação entre os aliados contou com dez assinaturas: Jenilson Leite, Edvaldo Magalhães, Daniel Zen, André da Droga Vale, Fagner Calegário, Chico Viga, Neném Almeida, Antônia Sales, Roberto Duarte e Jonas Lima. Não foi o suficiente e preponderou a intenção do governo.


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