Menu

Pesquisar
Close this search box.

Nos 100 anos do PCdoB, Petecão, Macapá e JV pedem união para enfrentar Gladson e Bolsonaro

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

A Assembleia Legislativa do Acre promoveu nesta quinta-feira (17) sessão solene em homenagem aos 100 anos de fundação do PCdoB (Partido Comunista do Brasil. Representantes de diversos partidos como PSD, PSOL, PSB, PV, Rede, Podemos, MDB, PDT, PT e Avante, além de deputados e lideranças classistas e políticas de diferentes municípios estiveram presentes – o que deixou o prenúncio da formação de uma “coalizão progressista” nestas eleições. Entre os convidados, o ex-governador Jorge Viana (PT) e o senador Sérgio Petecão (PSD) eram destaques.


Foto: Sérgio Vale

O presidente em exercício da Aleac, deputado Jenilson Leite (PSB), afirmou que o PCdoB tem contribuído com a história do Brasil com as mais diversas lutas do povo e fez uma reflexão sobre o momento político atual. “Não podemos nos tornar indiferentes, ficar com medo, ou deixar de ter coragem de enfrentar a luta pela democracia, por dias melhores para a nossa população”, disse. Para ele, é perceptível que a vida do povo piorou nos últimos três anos. “Há gente nesse Estado esperando por mudança”, disse ele, que é pré-candidato ao governo pelo PSB.

Anúncios


Foto: Sérgio Vale

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), autor do requerimento da sessão solene, disse que a presença de grande número de partidos significa a relação de respeito construída ao longo do tempo. Ele citou como destaque os nomes de José Eugênio de Leão Braga, o Macapá, representante do MDB, e Manoel Pacífico, ex-deputado do PCdoB na época em que a sigla se abrigava no MDB.O ex-deputado Sergio Taboada também foi lembrado por Magalhães. “Quando o tempo fica escuro, o PCdoB nunca falha em defesa das liberdades, todas as liberdades”, declarou.


Um dos baluartes do MDB acreano, Macapá disse que ficou surpreso ao ser chamado para falar na cerimônia. “PCdoB teve sempre de nós carinho e dedicação”, disse o dirigente emedebista, que tem 84 anos e é vice-presidente do diretório regional. Uma parceria entre MDB e PCdoB, diz Macapá, “não é impossível para este ano, especialmente em um segundo turno”.


O representante do PSOL e pré-candidato ao governo do Acre, professor Nilson Euclides, se disse orgulhoso pelo convite. O Líder do Governo Gladson Cameli na Aleac, deputado Pedro Longo PV, apresentou seu reconhecimento da história do PCdoB. “Contribuição inestimável à liberdade”.


Foto: Sérgio Vale

Presente ao evento, o senador Sergio Petecão disse que na política há de se preservar as amizades. “Com o PCdoB temos uma história”, afirmou ele, concordando que o momento é de todos estarem próximos. Ele observou a construção da pista de aviação de Santa Rosa do Purus, que é tocada com recursos da bancada federal e afirmou sentir-se mal e infeliz com o Acre servindo de chacota em nível nacional. “Essas situações nos deixam em situação muito difícil”, declarou, afirmando que o grupo presente à sessão solene tem uma responsabilidade muito grande porque a situação está ruim e pode piorar.


Foto: Sérgio Vale

O deputado Luiz Tchê (PDT) elogiou o trabalho do PCdoB e seus membros, e a deputada federal Perpétua Almeida, destacou que uma história de 100 anos só se faz com dedicação e amor e tomando a Bandeira do Brasil declarou que o presidente Jair Bolsonaro não tem moral para levantar essa bandeira.


Já o ex-senador Jorge Viana considerou “extraordinário” a sessão do PC do B. “Tive o privilégio de viver os últimos 40 anos junto com os companheiros do PC do B”, disse Viana, afirmando que o momento que o Acre e o País vive é “desencontrado com a história”. “Eu não consigo compreender essa ação odiosa entre nós que tenta nos dividir. Tem como nos entendermos, tem como convergir apesar das diferenças”, disse, chamando Petecão de “amigo e companheiro”.


Foto: Sérgio Vale

Viana fez duras críticas à crise, cuja origem está na política. Em São Paulo, onde esteve nesta quarta-feira (16), Viana disse ter visto um flagelo humano. “Estamos pagando muito caro, mas quem tem menos paga mais”, afirmou. Segundo ele, há no Acre famílias que não comem carne há seis meses.


O petista pediu objetivamente a formação de uma frente ampla para enfrentar as questões sociais do Acre e do Brasil. “Não foi fácil fazer alianças entre nós no fim dos anos 1980?”, perguntou, ao discorrer sobre as dificuldades que devem ser superadas para as mudanças necessárias. “Política não é o que tentam satanizar. Há três anos o atual presidente veio falando que ia nos metralhar a todos. Mas daqui há sete meses tem eleição”, disse. “Vou trabalhar intensamente para que o Brasil se livre dessa chaga chamada governo Bolsonaro.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido