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Camelô alega que foi agredido e preso por crime que não cometeu

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“Vivo do meu trabalho e nunca estive envolvido com o ilícitos. Todos aqui no Centro me conhecem e sabem do meu bom comportamento moral. Fui humilhado como nunca na minha. Sequer pensei em cometer esse crime”.


O desabafo é do camelô Isaías Gomes, em conversa com a imprensa na manhã desta quinta-feira (3), ao se defender da acusação de ter furtado uma motocicleta e ter sido maltratado por policiais militares responsáveis pelo atendimento.

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Isaías Gomes, que sustenta a família trabalhando no Centro, chegou a ser preso e autuado na Delegacia de Flagrante na segunda-feira de Carnaval. Passou a noite preso e somente foi liberado pela juíza de plantão no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, quando da audiência de custódia. “Vou lutar com todas as forças para provar minha inocência e corrigir esse ato injusto”, comentou Isaías Gomes.


Polícia Militar esclarece

Através de uma nota assinada pela Assessoria de Imprensa, a Polícia Militar esclareceu que: no dia 28 de fevereiro, segunda-feira, da subárea central receberam informações via Copom sobre dois envolvidos que estariam se deslocando numa motocicleta Honda 160 Star, de cor preta, placas NXS 4196, com restrição de furto rumo à área central.


A guarnição parou em um local estratégico a fim de realizar a abordagem, quando visualizou um cidadão de blusa laranja com um capacete no braço. O outro envolvido, que segundo a nota usava camisa verde, entrou na sede do MORHAN.


O homem que estava com o capacete foi indagado sobre a procedência do veículo e informou que havia usado o serviço de lotação e apontou o outro como condutor da motocicleta, que por sua vez disse não conhecer o delator.


Diante da situação de dúbia autoria e como as características de que ambos eram compatíveis com as informações passadas pelo Centro de Operações foi dado voz de prisão aos dois indivíduos, em tese pelo crime de receptação e, juntamente a motocicleta, foram encaminhados com integridade física preservada à Delegacia de Flagrante.


“Ambos foram entregues à Polícia Judiciária a quem cabe as investigações para a elucidação do fato. Em relação à suposta agressão física, informamos que em qualquer situação de excesso envolvendo policial militar, o caso deverá ser encaminhado à Corregedoria da PM para a devida apuração”, conclui a nota.


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