Durante 20 anos o PT foi uma coca cola e a última bolacha do pacote. Mandou e desmandou no Acre. Elegeu governadores, senadores e prefeitos. Até um poste o PT elegeu em tempos passados. Seus governos têm um grande legado de obras espalhadas por todo o estado. De Assis Brasil a Foz do Breu, é vero. Mantêm um excelente quadro de políticos e gestores experientes. Porém, perdeu o encanto que mantinha filiados, aliados e simpatizantes em sua órbita. Apesar disso, seu maior expoente, o ex-governador Jorge Viana, aparece em todas as pesquisas de opinião pública feitas até agora em 2º lugar para o governo e em 1º para o Senado.
O PT disputar o governo nesse momento depois de ter perdido em 2018 parece prematuro. Não obstante, os problemas que o governador Gladson tem enfrentado na gestão e na política, inclusive, a pandemia da Covid-19, as pesquisas o apontam como o favorito. Se a eleição fosse hoje, ao que parece, Gladson seria reeleito. Portanto, é melhor Jorge Viana concorrer ao Senado do que queimar a fita concorrendo ao governo.
Porém, nem tudo são flores para ambos os lados ou “N’s” lados do jogo, já que o 1º turno não é um Fla-Flu. O senador Sérgio Petecão (PSD), por exemplo, se esforça para subir na tabela do campeonato. Jenilson Leite, do PSB, também. Existem ainda os anti-candidatos como o professor de filosofia, David Hall, que luta contra o sistema. Isso é bom. Se pensa em disputar o governo, o PT precisa lembrar de um velho ditado seringueiro: “O risco que corre o pau, corre o machado”! As chances de Jorge Viana voltar para o Senado são maiores.