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Como se proteger de golpes no pagamento pelo WhatsApp

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Os golpes nos pagamentos feitos pelo whatsapp aumentaram muito devido às mudanças na forma de consumo, e no modelo de trabalho da população, em decorrência da pandemia de Covid-19. Dessa forma, hoje em dia, a segurança online é quase um dado adquirido. 


E até mesmo uma plataforma de comunicação online extremamente popular como o WhatsApp, de propriedade do Facebook, tornou-se o terreno favorito dos fraudadores. Isso não é surpreendente, considerando o enorme número de usuários do aplicativo. Além disso, seus 57 utilizadores se tornaram mais vulneráveis ao longo do tempo, pois as táticas usadas pelos golpistas estão se tornando cada vez mais engenhosas e mais eficazes. 

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Assim, grande parte desses golpes acontece graças a Engenharia Social, onde no contexto da segurança da informação, trata-se de um conjunto de técnicas que visam enganar as pessoas, por meio da influência psicológica, para obter informações valiosas, sendo a manipulação dos sentimentos humanos um dos dispositivos mais utilizados pelos criminosos, como sentido de urgência, a percepção de que algo está sendo aproveitado e, sobretudo, a curiosidade.


Como ocorrem os golpes monetizados?

A maioria dos golpes acontece porque muitas vítimas não percebem que o código fornecido ao criminoso é o código de autenticação do aplicativo e, ao entregar essa chave de acesso, permitem que o fraudador se conecte à sua conta do whatsapp em outro dispositivo. 


Como resultado, a vítima muitas vezes perde o acesso à conta. Em seguida, o fraudador aborda a lista de contatos procurando familiares e amigos para fazer novas vítimas, dizendo que precisa de uma transferência urgente e informa seus dados bancários. 


Outra questão problemática para as vítimas é a possibilidade de transferências via Pix para o fraudador. Em que a agilidade deste novo método de transferência tem atraído cada vez mais fraudadores por causa de suas transferências rápidas e a possibilidade de movimentar dinheiro a qualquer dia e hora. 


Assim, os criminosos conseguem movimentar e sacar o valor rapidamente, antes que a vítima perceba e bloqueie seu acesso. Além disso, reverter as transações fraudulentas do Pix é mais difícil do que os métodos tradicionais, como da engenharia social, com muitas vítimas relatando que, por terem feito a transferência conscientemente, os bancos acabam não devolvendo o dinheiro.


O que fazer para se proteger dos golpes?

Há algum tempo, o WhatsApp autorizou pagamentos pelo aplicativo. Desse modo, a função de transferências possibilita o envio de dinheiro direto pelo mensageiro para parentes e colegas, com o Facebook Pay como mediador. Mas mesmo com os serviços de proteção do WhatsApp Pay como a biometria, a tokenização de dados financeiros e o PIN, profissionais de segurança cibernética avisam sobre a possibilidade de golpes. 


Por isso, o aplicativo deve ser usado com muita atenção e seguindo os processos básicos de segurança, visando não se transformar numa vítima de golpes digitais. 


Visto isso, entre as dicas para se proteger, temos:


Desconfie de ofertas e pedidos – É absurdamente simples a realização do pagamento pelo whatsapp. Portanto, a cautela deve ser em dobro, mesmo no caso de contatos conhecidos. 


Contacte o banco em situação de atividade suspeita – Ao perceber ações suspeitas, como transações no cartão, contas pelo aplicativo do banco ou notificações, avise de imediato a instituição financeira. 


Não utilize um PIN evidente – Fuja de um código muito comum para não ser facilmente descoberto. 


Ative a verificação em 2 etapas no whatsapp – Trata-se de uma forma de segurança opcional, porém indicada. Garantindo a exigência de um código numérico de 6 dígitos quando houver instalação do aplicativo em outro aparelho. 


Coloque biometria ou senha para desbloquear o smartphone – Mesmo dentro da residência, recomenda-se o uso de alguma autenticação para proteção do aparelho.

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