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Pacientes que morreram de Covid não tinham esquema vacinal

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A terceira onda da pandemia de Covid-19 no Acre, iniciada em janeiro deste ano, suscita ainda mais o debate entre vacinação e número de mortes provocadas pela doença. O ac24horas fez um levantamento junto à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) das mortes ocorridos no primeiro mês do ano e a escala de imunização das pessoas que foram à óbito por causa da pandemia.


Desde o dia 1º de janeiro até essa segunda-feira, dia 31, foram registrados 20 óbitos provocados pela Covid-19. De acordo com os registros da Sesacre, nenhuma das pessoas que morreu tinha tomado a terceira dose, ou dose de reforço, indicada pelos médicos exatamente para combater novas variantes da doença, como é o caso da Ômicron.

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No Acre, das 20 mortes, 5 pessoas não haviam tomado nenhuma dose. O que representa 25% do total dos pacientes que morreram.


Já com uma dose apenas do imunizante, foram 2 pessoas à óbito. O maior percentual de pessoas que morreram em janeiro vítimas da Covid-19 haviam tomado apenas duas doses, sem a dose de reforço. Ao todo, 9 pessoas tomaram a segunda dose, o que corresponde a 45% do total de mortes. De outras quatro mortes, a Sesacre não tem registro da vacinação.


Quando confrontada com a idade dos pacientes que foram a óbito, vai de encontro ao que dizem os especialistas sobre a importância da dose de reforço, principalmente entre os idosos. Dos 20 óbitos no primeiro mês do ano, 15, ou seja, 75% foram de idosos acima de 60 anos.


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