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No Acre, Ômicron faz média de casos sair de 3,3 para 440 desde 1º de janeiro de 2022

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Alavancada pela variante Ômicron, a 3ª Onda da Covid-19 no Acre saiu de 3,3 casos na média móvel de 7 dias em 1º de janeiro para 440,6 casos (média móvel 7 dias por 100.000 habitantes) no dia 23.

Para efeito de comparação, em 2021 a média móvel foi de 14,3 casos por 100.000 habitantes.

Os dados são do painel “Redes sociais e Covid-19 – sintomas e comportamentos dos internautas”, mantido pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O painel usa os resultados da Pesquisa de Sintomas Mundiais Covid-19, uma parceria entre o Facebook e instituições acadêmicas (University of Maryland e Carnegie Mellon University). Uma amostra de usuários do Facebook é selecionada diariamente com o uso de uma metodologia de amostragem capaz de otimizar a escolha dos participantes (desenho amostral) para que os respondentes representem melhor a população-alvo para reduzir a falta de resposta e o viés de cobertura.

O questionário aborda tópicos como, por exemplo, sintomas, comportamento de distanciamento social, aceitação de vacinas, problemas de saúde mental e restrições financeiras. Mais de meio milhão de respostas são coletadas diariamente, sendo que no Brasil já foram coletadas mais de 5 milhões de respostas desde abril de 2020, sendo mais de 10 mil por dia. O número de respostas é afetado conforme o número de usuários no local analisado.

O painel fornece a visualização diária dos casos notificados de Covid-19 e as médias móveis (7 dias) do percentual de pessoas que relataram sintomas semelhantes aos da Covid-19 (definido como febre junto com tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar). Os sinais de mudanças na tendência da pesquisa de sintomas têm se mostrado com potencial para prever o aumento de casos de forma antecipada, o que é muito útil visto que temos um atraso considerável no registro de casos.

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No Acre, 11 mil jovens estão desempregados e 14 mil deixaram o mercado de trabalho

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No Acre, o mercado de trabalho está adverso para os jovens. A última década mostra que a população de 18 a 24 anos vem aumentando, acompanhada pelo aumento do desemprego nessa faixa etária. Os efeitos são parecidos com o que vem acontecendo no Brasil com uma única diferença, no País, o desemprego também está aumentando, mas a população está diminuindo para essa faixa etária. 

Conforme notícia assinada pela repórter Marsílea Gombata de São Paulo, em 27/03/2023, no Jornal Valor Econômico (acesso: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/03/27/desemprego-entre-jovens-e-maior-que-o-dobro-da-media.ghtml), especialistas alertam para efeitos permanentes que o atraso da inserção desse grupo no mercado pode causar, com consequências como rendimentos menores e impacto na economia no longo prazo. E afirmam que é preciso fortalecer os elos dos jovens com a educação e o mercado, por meio de políticas focalizadas e ensino técnico ampliado.

Conforme dados da Pnad Contínua Trimestral do IBGE, nos últimos dez anos, as taxas de desemprego da população jovem (18 a 24 anos), no final dos anos de 2012, 2015 e 2019, foram mais que o dobro da taxa de desemprego total do Acre, como pode ser observado no gráfico acima. Observa-se também que, embora a população de 18 a 24 anos, em dez anos (2012/2022), tenha aumentado de 103 mil para 122 mil, em 2022 o nível de desocupação ficou mais alto, passando de 17,7% (2012) para 18,6% (2022).

Outro indicador que preocupa é o da taxa de participação desses jovens no mercado de trabalho, que vem caindo ano a ano, conforme pode ser observado no gráfico abaixo. Essa taxa é o indicador que mede o percentual de pessoas que querem trabalhar, a chamada força de trabalho, ou as pessoas que estão disponíveis para o trabalho.  Ela se divide nas pessoas ocupadas e nas pessoas desocupadas (desempregadas). O Acre está vivendo o chamado boom demográfico – o estado tem o maior número de pessoas com idade economicamente ativa em comparação com a população inativa (idosos e crianças) – e é preciso aproveitar isso, afinal a força de trabalho é um dos fatores de produção essenciais para alavancar o crescimento econômico.

Em 2012, a população na faixa etária de 18 a 24 anos do Acre era de 103 mil pessoas, dessas, 62 mil estavam no mercado de trabalho (51 mil ocupados e 11 mil desempregados) o que corresponde a uma taxa de participação de 60,2% e uma taxa de desemprego de 17,7%.

Dez anos depois, em 2022, a população jovem era de 122 mil pessoas, dessas, somente 59 mil estavam no mercado (48 mil ocupados e 11mil desempregados), o que corresponde a uma taxa de participação de 48,4% e uma taxa de desemprego de 18,6%. Portanto, verifica-se que, enquanto a taxa de participação total, em 10 anos, caiu 15,7%; entre os jovens a queda foi de 19,6%. 

Sendo assim, além da taxa de desempregos entre os jovens está aumentando, não menos preocupante, verifica-se a saída desses jovens do mercado de trabalho.

A repórter do Valor Econômico ouviu Lucas Assis, economista da Tendências, que afirma que, no geral, os indicadores são piores para os jovens. “Por causa de sua inerente inexperiência laboral, eles enfrentam maior dificuldade de ingresso e estabilidade no mercado de trabalho, representando o grupo mais vulnerável nos períodos de crise econômica”, diz. Assis ressalta que esse retrato é especialmente marcante entre os menos qualificados.

Assis reforça também que os jovens têm relativa desvantagem estrutural, já que em momentos de crise sua ocupação tende a ser atingida com maior intensidade e sua recolocação no mercado de trabalho se dá de forma mais lenta. Na retomada pós-crise econômica, por exemplo, o jovem com menos anos de estudo e menos experiência disputa vagas com pessoas mais velhas, maior experiência e dispostas a trabalhar por um salário menor, uma vez que estão desempregadas.

A preocupação maior deve recair nos jovens que não estudam e não estão ocupados – os chamados “nem-nem” – pois abrange aqueles que não estão ganhando nem experiência laboral, nem qualificação, comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras, afirma Assis. Lembro que no Acre, comentei em artigos anteriores, que mais de 66 mil jovens em idade entre 15 e 29 anos não estavam ocupados e nem frequentando escola em 2019.

Efeitos e consequências danosas não só para a carreira do jovem, mas à economia como um todo.


Orlando Sabino escreve às quintas-feiras no ac24horas

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Nível do Rio Acre sobe mais 8 centímetros em 12 horas e alcança 17,18m

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O Rio Acre continua castigando a capital acreana no início desta quinta-feira, 30. De acordo com a medição da Defesa Civil às 6 horas da manhã, o nível é de 17,18m.

Em relação à última medição divulgada às 18 horas de ontem, a nova representa um aumento de 8 milímetros no período de 12 horas.

Apesar da vazante verificada na região do Alto Acre, as autoridades se preocupam com o reflexo da subida do nível do Riozinho do Rola, principal afluente do Rio Acre na capital acreana que subiu muito nas últimas horas.

Mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas em Rio Branco e em municípios do interior como Epitaciolândia, Brasileia, Xapuri e Sena Madureira. O maior número de desabrigados se concentra na capital acreana, sendo 3,5 mil pessoas que estão em abrigos públicos montados em escolas e no Parque de Exposições.

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Rio Acre sobe mais 3 centímetros e registra 17,10 metros na Capital

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Em nova medição realizada no início da noite desta quarta-feira, 29, às 18h, o nível do Rio Acre voltou a subir mais 3 centímetros e alcançou a marca de 17,10 metros.

Um levantamento com base em dados da Defesa Civil mostram que desde o início da manhã até o fim do dia, o manancial subiu cerca de 10 centímetros e levando em conta, das 6h às 18h, o rio subiu 10 centímetros.

Em Rio Branco, mais de 40 mil pessoas foram atingidas pelas águas dos igarapés e do Rio Acre, mais de 32 bairros foram atingidos pela alagação.

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Acre tem 109 bairros atingidos e 2.791 desabrigados após chuvas e enchentes

Só em Brasileia há mais de 8 mil desalojados, sendo a cidade mais afetada pela enchente do Rio Acre

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Dados coletados pelo Corpo de Bombeiros Militar e divulgados pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco apontam a situação atual após enxurradas por várias cidades acreanas desde a última semana. Nesta quarta-feira, 29, o Acre contabiliza 14.763 pessoas atendidas durante esse período de alagamento.

Com base nas medidas de emergência e cooperação institucional realizadas até o momento, 2.791 pessoas encontram-se desabrigadas e 2.755 desalojadas – aquelas que saíram de casa, mas não para abrigo, foram para casa de familiares ou amigos.

Cerca de 2.558 ocorrências já foram geradas por conta da cheia do Rio Acre neste momento. Na capital acreana, 88 bairros foram atingidos pela alagação. O poder público montou 29 abrigos, que recebem 1.478 pessoas desabrigadas. Também em Rio Branco, 1.022 pessoas estão desalojadas e 344 militares compõem o efetivo de ajuda à população.

O município de Assis Brasil tem 4 bairros atingidos pela enchente. 419 pessoas estão desabrigadas, 74 desalojados e 97 ocorrências foram assistidas pelo poder público, que conta com um efetivo de 150 pessoas ajudando.

Xapuri tem 4 bairros atingidos, 57 desabrigados, 259 desalojados e 105 ocorrências atendidas. Um efetivo de 62 profissionais está atuando na cidade.

Brasiléia conta com 6 abrigos, 8 bairros atingidos, 464 desabrigados e 8.482 desalojados. A cidade tem um efetivo de 879 militares trabalhando.

Epitaciolândia tem 5 bairros atingidos, 412 desabrigados, 550 desalojados e um efetivo de 56 trabalhadores atuando.

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