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Afinal de contas, o Reino de Cristo é desse mundo ou do outro?

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Traído, preso, chicoteado e abandonado pelos amigos (com exceção das mulheres), Jesus de Nazaré foi levado a presença de Pôncio Pilatos que lhe indagou se realmente ele, Jesus, era mesmo o rei dos judeus? O messias esperado para libertar Israel? Respondeu que sim, mas que seu Reino não era um governo político humano. “Mostra-me o teu reino…”, pediu o romano. “Meu reino é eterno, não é deste mundo, daqui eu não sou”, respondeu Jesus. Condenado, crucificado e morto ressuscitou ao 3º dia para preparar o seu Reino a todos aqueles que livremente escolhessem o Caminho indicado por Ele.


Mais de dois mil anos se passaram muita coisa mudou. O mundo, os homens, os governos e a política, mas, ao que parece, o Reino de Cristo não mudou, continua sendo do outro mundo. Um reino para além de tudo o que se pode imaginar. Mas por que a maioria de seus seguidores de hoje entende que o Reino dele também é da terra, é humano? Poder, riqueza, fama, sucesso, propriedades e prosperidade são virtudes dos seguidores do Cristo? Quem tem é abençoado, quem nada tem é um amaldiçoado. Ele falou o contrário em um sermão que deu em uma das montanhas da Judeia.


As virtudes do Reino na época de Jesus de Nazaré eram fé, perseverança, perdão, bondade, humildade, suportar os sofrimentos, amar ao próximo, não julgar ninguém, socorrer os necessitados, os aflitos, os famintos, os doentes os presos, libertar os cativos e oprimidos…e viver como Ele viveu. “O maior no meu reino é o que serve”, Ele disse. Se precisamos impor um governo político humano em nome do Cristo, que valor tem o seu Reino Eterno? É dele também a frase: “O mundo jaz no maligno”. Porém, se isolar do mundo é a solução para salvar-se? Quem transforma o mundo, nós ou Ele? Cabe misturar política com o Reino de Jesus? Perguntas que não ofendem…