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Alunos de Escola Cívico Militar reclamam que só comem bolacha no lanche

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Leônidas Badaró

Estudantes da Escola Cívico Militar Aldaci Simões da Costa, localizado no município de Senador Guiomard, procuraram o ac24horas para denunciar o lanche servido na unidade de ensino. De acordo com os estudantes, o cardápio divulgado pela escola não é cumprido e na maioria dos dias o lanche é bolacha.


“Já tem três semanas que isso se repete. Na semana passada quatro dias foi bolacha e nesta semana, segunda e hoje, quarta-feira, foi bolacha. O que deixa a gente chateado é que estão fazendo almoço na escola para a diretora e para alguns funcionários privilegiados com a merenda que deveria ser dos alunos”, afirma um dos estudantes que pede para não ser identificado.


A reportagem do ac24horas conversou com a diretora da escola, Maria Antônio Pacífico. Ela negou que seja sempre bolacha, apesar de admitir que o produto é oferecido durante alguns dias da semana. “Nós estendemos que principalmente os alunos da zona rural que saem cedo de casa, acham ruim lanchar bolacha, mas nós só cumprimos o cardápio da Secretaria de Educação”, diz.


A gestora escolar confirmou, no entanto, que nem sempre a SEE entrega na escola o que está no cardápio. Nesta quarta-feira, por exemplo, o cardápio deveria ser frango ao molho, jerimum, arroz, feijão e macarrão. Ocorre que os produtos só foram entregues após o lanche da turma que estuda pela manhã, o que obrigou a escola a oferecer de novo bolacha para os alunos, como já havia acontecido na segunda-feira.


“Embora tenha o cardápio, a gente segue o que a SEE nos envia. Na segunda deveria ter sido bolacha com iogurte. Como não mandaram o iogurte, servimos suco. Hoje, seria frango, mas o frango chegou tarde e tivemos que servir bolacha e vamos fazer o frango para o turno da tarde. Amanhã deveria ser carne picadinha, mas nós não recebemos a carne e vamos ter servir frango de novo e na sexta deveria ser baião e também não recebemos. Vamos de novo servir frango”, afirma.


Maria Antônia afirmou que muitas vezes tira do bolso para ofertar uma merenda com qualidade melhor aos alunos. “A escola está de portas abertas para quem quiser vir conhecer a realidade, não tem problema nenhum. Quem almoça na escola é apenas a gestora e os militares que passam o dia, mas nós compramos os nosso perecíveis para que a merendeira faça”, explica.


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Leônidas Badaró

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