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Palácio deve exonerar 12 membros do 1º e 2º escalão que respondam a investigação policial

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O governador Gladson Cameli decidiu que vai exonerar todos os membros de sua equipe que estiverem respondendo à investigação policial. Ele informou também interlocutores que aproveitará a oportunidade para mudar algumas peças em setores estratégicos do governo. A decisão foi tomada em reunião fechada na noite desta quarta-feira, 22, após os desdobramentos da segunda fase da Operação Ptolomeu que culminou com a prisão da coordenadora do seu gabinete, Rosângela Gama. Rosângela foi exonerada na manhã desta quinta-feira, 23, e o procurador-geral João Paulo Setti, demitido nesta tarde com direito a publicação extra no diário oficial.


“Não queremos com isso que pensem que estamos condenando por antecipação as pessoas acusadas. A medida é para mostrar a transparência e eficiência de nossa gestão, corrigindo assim, o nosso foco no plano de governo apresentado em 2019”, garantiu um assessor consultado pelo ac24horas, que disse que todos os suspeitos têm direito a defesa.

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Ao tomar conhecimento da decisão do governador, interlocutores do Palácio Rio Branco informaram que uma reforma administrativa vai acontecer na gestão a partir do mês de janeiro de 2022, tanto com foco político visando as eleições como também a parte técnica. “A ideia é exonerar cargos que não estão apresentando resultados para a gestão e colocar pessoas mais técnicas, mais comprometidas com as propostas do governador Gladson Cameli”, explicou uma das fontes ouvidas.


Assessores palacianos não confirmam, mas também não negam a possibilidade de demissão da advogada Valdete Souza, acusada de praticar rachadinha na Codisacre. Uma Assembleia pode ser realizada nos próximos dias para que o Conselho da Companhia em extinção vote e a demita.


Todas as mudanças passarão pela avaliação do governador, que terá a palavra final e pelo menos ao que parece, não aceitará pressão política de aliados. Tudo indica que quem tem problemas com a política ou responde a qualquer tipo de acusação no governo deva sair. A medida é enérgica e poder marcar uma guinada na gestão de Cameli.


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