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Deputados trocam farpas em Comissão e Base rejeita bonificação para saúde

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A Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa rejeitou três emendas de autoria do deputado Jenilson Leite (PSB), todas com o objetivo de conceder abono financeiro para os profissionais da saúde do Acre. Uma delas concederia bônus de R$1,5 mil a esses trabalhadores, incluindo os do antigo Igesac. O benefício seria uma gratificação pela atuação na pandemia, pago em única vez no mês de janeiro de 2022.


Houve intenso debate e críticas ao governo, cujo Líder, deputado Pedro Longo (PV), orientou voto contrário à emenda. Longo destacou a importância dos servidores, externou gratidão do governo à categoria ao mesmo tempo em que expôs as dificuldades financeiras para aprovar as emendas que acabaram rejeitadas por apenas um voto de diferença (3 a 2).

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Houve bate-boca entre o relator do Orçamento, deputado Roberto Duarte (MDB), que além de não ver fonte de recursos para o auxílio como também viu ameaças nas palavras de Leite. “O senhor quer colocar servidor contra deputado. Não venha ser galinho de briga”, disse Duarte. Jenilson rebateu: “Apenas diga que o senhor votou contra os servidores. Não queira desqualificar a emenda dos outros”.


Leite considerou desrespeitosa a afirmativa e o posicionamento da base aliada. “O servidor que mais morreu na pandemia, que muitos chamaram de herói, agora votam contra”, lamentou o deputado do PSB.


“Aqui não se trata de desqualificação do trabalho da saúde. O que precisamos deixar claro é que estamos buscando debater algo que tem outro tratamento no governo”, complementou o Líder do Governo, afirmando que há uma mesa de negociação aberta entre trabalhadores e governo.


“À Casa e a todos nós precisamos colocar as coisas no seu devido lugar. É possível carimbar no orçamento da Saúde recursos? É. Tem legalidade? Tem legalidade”, contrapôs o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). O deputado Neném Almeida (Podemos), presidente da COF, foi na mesma direção: “a emenda é legal”.


Em outro tema, o deputado Jonas Lima (PT) disse na reunião da COF que a cultura do café pode injetar R$ 25 milhões na economia do Estado. Ele fez a declaração durante o debate da recomposição do orçamento do agronegócio, resultado de uma emenda coletiva junto ao Orçamento Geral do Estado.


O deputado Gerlen Diniz (PP) propôs uma moção de aplauso ao colega do PT, pois sua luta em favor da produção rural tem sido virtuosa para a população do Acre. Além disso, Lima anunciou que este é o seu último mandato. Ele deixará a política a partir do próximo ano.


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