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Declaração de Gladson Cameli gera mal estar entre pré-candidatos ao senado no Acre

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A notícia publicada pelo ac24horas de que o governador Gladson Cameli (Progressistas) solicitaria os cargos dos partidos dos cinco postulantes ao Senado da República que compõe a base governista, pegou os aliados de surpresa. No entanto, apesar do visível mal-estar, a maioria diz que respeitar a decisão soberana do chefe do executivo acreano.


O discurso firme de Cameli foi baseado na falta de consenso entre os deputados federais Jéssica Sales (MDB), Alan Rick (DEM) e Vanda Milani (SD), a senadora Mailza Gomes (Progressistas) e Márcia Bittar (PSL), para apresentar o melhor nome avaliado nas pesquisas para concorrer a vaga ao Senado em 2022 no prazo estipulado, no caso, nesta quarta-feira, 15 de dezembro.

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O ac24horas procurou os candidatos à única vaga ao senado em 2022, para que ambos dessem suas opiniões sobre o ‘espinhoso’ assunto. De acordo com a senadora Mailza Gomes, do Progressistas, é necessário que os candidatos aliados do Palácio Rio Branco, respeitem a decisão. “O governador tem suas razões para tomar esta decisão e cabe a nós, pré-candidatos, respeitá-lo”, declarou Mailza por meio de sua assessoria.


A deputada federal Vanda Milani (SD) também pregou respeito a decisão do governador Gladson Cameli. Segundo ela, caso seja solicitado os cargos, os mesmos serão entregues e o respeito e apoio ao governador na sua reeleição, permanece.


Entretanto, a deputada federal Jéssica Sales (MDB) revelou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o recado de Gladson não lhe afeta, haja vista que não dispõe de cargos na administração pública. “Este recado do governador, não cabe a mim. Pois, não tenho e não indiquei nenhum cargo no governo. Sou pré-candidata ao Senado e a minha decisão é irreversível”, comentou.


Já a pré-candidata Márcia Bittar (PSL) fez um discurso de respeito aos demais candidatos postulantes ao mesmo cargo nas eleições do ano que vem. Além disso, ela reforça que sua candidatura está mantida. “Respeito a decisão de cada um de ser candidato. Estivemos todos no mesmo palanque e creio firmemente que continuaremos juntos. Sem corda no pescoço de ninguém, vamos construir uma aliança cada vez mais forte para defender os princípios cristãos, a liberdade e o progresso de nossa gente. O meu caminho está traçado, já trabalhei nas campanhas de todos da oposição, também abri mão de ser candidata por duas vezes em nome da unidade, tenho o convite e apoio do presidente Bolsonaro, apoio de 11 partidos e fui a única a crescer nas pesquisas. Somado aos altos índices de aprovação do Márcio que coordena e articula minha campanha, me faz acreditar na vitória. Portanto, entendo não ser minha vez de abrir mão do nome da unidade”, ressaltou.


Por fim, o deputado federal Alan Rick (DEM) preferiu não comentar o assunto.


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