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Prefeitos cancelam festas de réveillon e exigem vacina contra Covid-19 para entrada no Brasil

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32ª edição da pesquisa CNM (Confederação Nacional de Municípios) sobre a situação da Covid-19 no Brasil mostra que mais de 94% dos prefeitos ouvidos querem que o governo federal adote a exigência de comprovação da vacina para ingresso no país como visitante.


A entidade entrevistou 2.662 gestores na semana de 6 a 9 de dezembro. Apenas 50 deles se manifestaram contra a medida, enquanto 66 disseram que ainda não se decidiram sobre o passaporte sanitário, assunto que tem sido motivo de alguns protestos, como o que ocorreu em Rio Branco nesta semana.

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A precaução das prefeituras também se estende às festas de fim de ano. Quando questionados sobre a realização de eventos de réveillon abertos ao público neste ano, 64,7% (1.723) decidiram que não haverá festas. Em 11% (292), os eventos seguem confirmados e em 23,6% (627) a questão está indefinida.


No Acre, Xapuri é um dos municípios que têm a festa de réveillon confirmada, apesar de a prefeitura ter informado que ainda vai haver uma reavaliação, enquanto a capital, Rio Branco, que teria uma festa realizada em parceria entre governo e prefeitura, já teve o anúncio do cancelamento do evento.


Em relação ao carnaval em 2022, o cenário é semelhante. Por ora, 64,3% (1.712) dos Municípios informaram à CNM que não vão organizar eventos públicos no período, enquanto apenas 1,4% (38) estão prevendo a realização da festa e 33,2% (883) ainda não decidiram.


Sobre a vacinação contra a Covid-19, somente 18,3% (488) das gestões locais instituíram, por decreto ou recurso similar, a obrigatoriedade da vacina para frequentar lugares públicos e privados na cidade. No questionário, 79,7% (2.121) responderam que não adotaram tal medida.


Máscaras

A pesquisa também mostra o cenário de obrigatoriedade do uso de máscaras no país. A regra segue em vigor em 98% (2.608) dos Municípios nos ambientes privados e em 85,6% (2.279), em locais públicos.


Dos gestores municipais participantes da pesquisa da CNM, 92,7% (2.469) afirmaram que pretendem manter a obrigatoriedade da máscara mesmo que toda a população do Município esteja vacinada.


A falta de vacinas nas cidades continua em queda. Nesta edição, 178 Municípios (6,7%) relataram problemas com falta de doses, sendo que em 106 houve falta do imunizante para a segunda dose e em 62, para a primeira dose. Já para doses de reforço, faltou vacina em 206 municípios (7,7%).


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