O deputado estadual, Roberto Duarte (MDB), usou as redes sociais nesta terça-feira, 7, para falar do pedido da procuradora de Justiça, Patrícia Rêgo, de abertura de procedimento para apurar a responsabilidade do parlamentar por eventuais crimes de homofobia.
Na peça enviada a atual Procuradora-Geral de Justiça, Katia Rejane, o prefeito também é denunciado por possível ato de homofobia e improbidade administrativa por conta de suas falas em relação ao projeto do “Papai Noel Gay”, que acabou não sendo contemplado pela Fundação Garibaldi Brasil (FGB).
Na publicação, o parlamentar reiterou que não é homofóbico e destacou que ficou ‘pasmo’ ao receber a notícia que o MPAC abriria procedimento investigativo acerca de suas declarações.
“Na homofobia, o que se destaca é o ódio, a aversão ou/e o medo que gera uma conduta de violência contra o indivíduo, ferindo sua dignidade enquanto ser humano. A sua definição não alcança a opinião e a crítica por não tocar o limite da liberdade, integridade, saúde e dignidade do indivíduo. A crítica ou o direito de opinião não pode ser considerado homofobia, pois não é violência. Reitero que não sou homofóbico”, escreveu.
Em outro trecho, Duarte afirmou que segue na defesa incondicional em favor da família e dos princípios cristãos, contra a erotização infantil, contra a descriminalização da pedofilia e contra diversas atrocidades que buscam impor ou destruir a dignidade, a cidadania das pessoas, direitos imprescindíveis para a construção de uma sociedade que se quer livre, justa e igualitária, independente da raça, cor, religião, opinião política, sexo ou da orientação sexual.
“Pergunto: Se a militância LGBTQ+ luta por direitos e respeito, por que não o faz sem atacar ou desrespeitar a igreja ou crença religiosa da população? Por que precisam eivar elementos sacros? Qual a necessidade dessa agressão gratuita e desnecessária que só comprova a má intenção de certos militantes ávidos em implantar a ditadura do homossexualismo? É possível se manifestar com inteligência e respeito. Chega de hipocrisia por parte desta minoria. O que mais pedem é respeito e o que menos fazem é respeitar”, escreveu.
“Por fim, afirmo que sou responsável por todas as minhas manifestações e seguirei convicto em defesa das minhas crenças religiosas, contra atos abomináveis que tentam aliciar, confundir e perverter a inocência de nossas crianças”, acrescentou.